Manual de negociacao coletiva - International Labour Organization
Manual de negociacao coletiva - International Labour Organization
Manual de negociacao coletiva - International Labour Organization
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> negociação <strong>coletiva</strong> e resolução <strong>de</strong> conflitos no serviço público<br />
algum <strong>de</strong>bate e relação entre os processos das relações políticas<br />
e <strong>de</strong> trabalho. Além disso, é óbvio que se uma paralisação<br />
<strong>de</strong> uma negociação no setor público precipitar uma<br />
gran<strong>de</strong> interrupção na prestação <strong>de</strong> serviços para o público,<br />
o governo será uma parte interessada. No entanto, para que o<br />
sistema <strong>de</strong> relações <strong>de</strong> trabalho preste sua contribuição <strong>de</strong>sejada<br />
<strong>de</strong> promover a eficácia, a igualda<strong>de</strong> e a paz sindical no<br />
setor público, ele precisa <strong>de</strong> espaço para fazer seu trabalho.<br />
Interferências in<strong>de</strong>vidas ou intervenções inoportunas po<strong>de</strong>m<br />
prejudicar a integrida<strong>de</strong> dos processos <strong>de</strong> negociação <strong>coletiva</strong><br />
e <strong>de</strong> apoio à solução <strong>de</strong> conflitos.<br />
7. As negociações e consultas no setor público <strong>de</strong>vem promover<br />
as características das melhores práticas. Há diversas<br />
tradições, estilos e fórmulas contrastantes das relações entre<br />
empregadores e empregados ao redor do mundo e alguns oferecem<br />
melhores experiências e resultados que outros, como<br />
sugerido no quadro contido na introdução. Um sistema do setor<br />
público em processo <strong>de</strong> reforma <strong>de</strong>ve procurar conscientemente<br />
i<strong>de</strong>ntificar, adotar e adaptar, conforme necessário, as<br />
características <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los mais construtivos.<br />
8. A prevenção e resolução <strong>de</strong> confl itos <strong>de</strong>vem abranger um<br />
conjunto fl exível, mas integrado, <strong>de</strong> medidas a serem usadas<br />
segundo a necessida<strong>de</strong>. O conflito assume diversas formas<br />
e medidas específicas po<strong>de</strong>m ser mais a<strong>de</strong>quadas para lidar<br />
com questões específicas. O <strong>de</strong>safio para qualquer sistema <strong>de</strong><br />
gestão <strong>de</strong> conflitos é oferecer uma ampla gama <strong>de</strong> soluções<br />
em uma estrutura integrada.<br />
9. Órgãos que atuam na prevenção e solução <strong>de</strong> confl itos <strong>de</strong>vem<br />
funcionar principalmente como elementos <strong>de</strong> apoio dos<br />
principais processos <strong>de</strong> negociações <strong>coletiva</strong>s e consultas.<br />
Isso significa que a prevenção <strong>de</strong> conflitos <strong>de</strong>ve enfocar a<br />
educação e a facilitação e que a solução <strong>de</strong> conflitos <strong>de</strong>ve<br />
estar centrada na promoção e, se necessário, restauração do<br />
processo <strong>de</strong> negociação. Substitutos <strong>de</strong> negociações e consultas,<br />
como o julgamento formal e a arbitragem, <strong>de</strong>vem ser usados<br />
como medidas <strong>de</strong> reserva. É preferível que o julgamento<br />
e a arbitragem sejam voluntários e não obrigatórios.<br />
10. Os sistemas <strong>de</strong>vem ser revisados periodicamente para garantir<br />
sua contínua relevância e combater o rebuscamento<br />
11