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CADERNO DE RESUMOS II Congresso Internacional da ... - Unesp

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<strong>II</strong> <strong>Congresso</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>da</strong> ABRAPUIsão recusa<strong>da</strong>s pelo mesmo. A cor <strong>da</strong> pele parece ser o arcabouçoprincipal para a marginalização do ?outro?. Tendo como base ofator dérmico para fortalecer sua ideologia de supremacia, o brancoemprega um discurso excludente e constrói o negro como umindivíduo subalterno em relação a ele. A resistência, bem comoo silêncio e a cortesia dissimula<strong>da</strong> do sujeito colonial negrotransformam-se em suas principais armas para combater a exclusãoe torná-lo um indivíduo-sujeito a fim de afirmar sua identi<strong>da</strong>deperante o discurso hierárquico e binário do colonizador.Palavras-chave: preconceito, racismo, exclusão.O questionamento do romance de pura detecção em ThePrivate Life of Sherlock HolmesEvaldo Gondim dos Santos (UERN)No presente trabalho, buscamos analisar como os principaiselementos recorrentes do romance policial de pura detecção sãousados na constituição de The Private Life of Sherlock Holmes(1971), do escritor norte-americano Michael Hardwick. Nosso estudose dá a partir <strong>da</strong> investigação do uso <strong>da</strong> racionali<strong>da</strong>de que é oinstrumento basilar do método utilizado pelo detetive para asolução de casos que parece insolúvel para a polícia, já que autilização de tal elemento é um procedimento comum nos romancespoliciais de pura detecção, numa época em que a ciência se pautavaain<strong>da</strong> nos ideais iluministas, como no caso de Sherlock Holmes,o mais famoso detetive policial ficcional criado por Conan Doylena Inglaterra vitoriana. Na contemporanei<strong>da</strong>de, essa razão équestiona<strong>da</strong> como sendo inata e universal, já que a racionali<strong>da</strong>de,como qualquer metanarrativa, é posta por terra. Nesse sentido,analisamos essa obra fazendo uso de autores que li<strong>da</strong>m com oromance policial tradicional, como por exemplo, Eco (1991) e Boileau-Narcejac (1999), e com a poética pós-moderna, tais como Hutcheon(1984, 1989, 1991) e Waugh (1984), uma vez que o uso do métodode detecção característico do romance policial tradicional équestionado como também os fun<strong>da</strong>mentos do humanismo liberal.Sendo assim, nesse romance, o tradicional detetive-máquina éposto em situações que desconcertam o seu poder incomum dedetecção.255

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