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Folha 10 Termo de aforamento que assigna Dª ... - Paleografia

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termo <strong>de</strong> <strong>aforamento</strong> e expedida a competente carta. Cumprindo o <strong>de</strong>spacho do<br />

Senhor Presi<strong>de</strong>nte, foi pelo agrimensor da Camara procedida a medição e<br />

verificação do referido terreno e pelo laudo apresentado vê-se <strong>que</strong> fica ele assim<br />

<strong>de</strong>scriminado - quinze metros <strong>de</strong> largura na frente <strong>que</strong> faz para a Rua Teixeira e<br />

Souza, dose metros e cincoenta centímetros <strong>de</strong> largura nos fundos <strong>que</strong> faz para a<br />

Rua Raul Veiga, com trinta e treis metros e noventa centímetros em cada uma da<br />

linhas lateraes, dividindo uma com terrenos <strong>de</strong> Alfredo Pereira <strong>de</strong> Souza e outra<br />

com <strong>que</strong>m <strong>de</strong> direito, prefazendo o terreno uma área <strong>de</strong> 466,125 metros<br />

quadrados <strong>que</strong> ao foro <strong>de</strong> um real por metro quadrado conforme <strong>de</strong>termina a<br />

Lei sobre <strong>aforamento</strong> pagará o foreiro annualmente a quantia <strong>de</strong> quatrocentos e<br />

sessenta e seis reis, sujeitando-se as seguintes condições; Primeira a reconhecer a<br />

Camara como legítima Senhora do dominio direto do terreno, não po<strong>de</strong>ndo<br />

ven<strong>de</strong>l-o nem alheal-o sem prévio consentimento da Camara, a qual<br />

consentindo haverá dois e meio por cento <strong>de</strong> lau<strong>de</strong>mio sobre o valor da<br />

tranzação. Segunda a pagar annualmente os foros a Camara não po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> fazer por mais <strong>de</strong> treis annos consecutivos sob pena <strong>de</strong> não po<strong>de</strong>r purgar a<br />

mora e <strong>de</strong> cahir em commisso.Terceira precisando a Camara <strong>de</strong> terrenos para<br />

utilida<strong>de</strong> publica, o foreiro será obrigado a entregal-o sem haver pagamento <strong>de</strong><br />

espécie alguma, sendo apenas <strong>de</strong>dusido do presente termo a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

metros pedido e os fóros á elles relativo. O foreiro <strong>de</strong>clarou a sujeitar-se a todas<br />

as obrigações e a todas mais <strong>que</strong> a Camara <strong>de</strong>liberar possa a bem <strong>de</strong> seus<br />

interesses. Foi pago <strong>de</strong> accordo com a Lei o sello proporcional da União no<br />

valor <strong>de</strong> seiscentos reis como se vê da estampilha abaixo collada e <strong>de</strong>vidamente<br />

inutilisada. Tendo promettido cumprir todas as obrigações lavrou-se o presente<br />

termo <strong>que</strong> lido e achado conforme, <strong>assigna</strong> o foreiro com o Senhor Presi<strong>de</strong>nte e<br />

as testemunhas Bernardo Men<strong>de</strong>s da Rocha e Antonio José Leite <strong>de</strong> Oliveira. Eu<br />

Antonio Angelo Mar<strong>que</strong>s da Cruz, official da Secretaria o escrevi e também<br />

assigno.<br />

Cabo Frio, <strong>10</strong> <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1922<br />

Mario <strong>de</strong> Azevedo Quintanilha<br />

Carlos <strong>de</strong> Vasconcellos Costa<br />

Bernardo Men<strong>de</strong>s da Rocha

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