18.06.2013 Views

Diálogos Transdisciplinares em Girl with a Pearl Earring: a Arte ...

Diálogos Transdisciplinares em Girl with a Pearl Earring: a Arte ...

Diálogos Transdisciplinares em Girl with a Pearl Earring: a Arte ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1993, 03). No entanto, mais adiante, na mesma obra, explica mais<br />

detalhadamente:<br />

Composed from Greek words ek (out) and phrazein (tell, declare, pronounce),<br />

ekphrasis originally meant “telling in full”. It has been variously defined. First<br />

<strong>em</strong>ployed as a rethorical term in the second century A.D. to denote simply a vivid<br />

description it was then (in the third century) made to designate the description of<br />

visual arts (Bartsch 9, 32n), but it has not been confined to that meaning. In its<br />

first recorded appearance in English (1715), it was defined as “a plain declaration<br />

or interpretation of a thing” (cited OED), and in a recent handbook of rethorical<br />

terms it is called simply “a self-contained description, often a commonplace<br />

subject, which can be inserted at a fitting place in a discourse” (Lanham, 39). My<br />

own definition of ekphrasis follows the lead of the Oxford Classical Dictionary,<br />

which defines it as “the rethorical description of a work of art” (Ibid<strong>em</strong>, 191).<br />

Já Mitchell, quando faz referência a ekphrasis, apesar do rigor que estabelece na<br />

divisão das artes, faz uma concessão:<br />

(...) exceções ou violações a essas regras básicas são, com freqüência, percebidas<br />

por críticos literários e por historiadores de arte, mas geralmente são tratadas<br />

como secundárias, supl<strong>em</strong>entares ou como acidentes ilusórios <strong>em</strong> contraste com o<br />

primário essencial do modo t<strong>em</strong>poral ou espacial requerido pela natureza do<br />

meio. Portanto, <strong>em</strong>bora a maioria dos críticos literários admita que faz sentido<br />

falar <strong>em</strong> espaço literário <strong>em</strong> gêneros como a poesia ekphrastic [...], essa<br />

suposição é, de maneira geral, acompanhada por elaboradas estratégias de<br />

negação que tratam esse tipo de espaço como ilusório, secundário ou meramente<br />

figurativo (qtd. in Gonçalves, 75).<br />

No entanto, para esta tomada de posição, Mitchell pega como ex<strong>em</strong>plo a obra de<br />

Wendy Steiner, The Color of Rethoric (1982). Trata-se de um excelente estudo<br />

comparativo, uma das mais importantes contribuições para a compreensão e<br />

análise da questão entre pintura e literatura. Segundo Gonçalves:<br />

Steiner após analisar as “barreiras” espaciais e t<strong>em</strong>porais entre pintura e<br />

literatura, nos t<strong>em</strong>pos modernos, ela analisa tentativas, que para si não são b<strong>em</strong>sucedidas,<br />

de poetas modernos que imitam artes visuais, “parando o t<strong>em</strong>po” ou<br />

mais precisamente, referindo-se a uma ação através de um momento calmo que a<br />

envolve. O termo que utiliza para essa técnica é ekphrasis, a concentração da<br />

ação num momento singular de energia, e este é um <strong>em</strong>préstimo direto das artes<br />

visuais (76).<br />

Outro teórico literário, Michael Riffaterre, no artigo intitulado La Ilusión de<br />

Ecfrásis, entende a ekphrasis no sentido de:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!