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Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

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116<<strong>br</strong> />

A polarização da onda eletromagnética<<strong>br</strong> />

anisotropia natural, certos cristais uniaxiais podem ter uma anisotropia<<strong>br</strong> />

extra, induzida pela aplicação do campo elétrico externo, sendo que este<<strong>br</strong> />

pode ser aplicado na direção de propagação da luz (efeito Pockels<<strong>br</strong> />

longitudinal) ou perpendicular a ela (efeito Pockels transversal).<<strong>br</strong> />

Consideremos o caso em que a luz se propaga ao longo do eixo<<strong>br</strong> />

óptico (z), de forma que as componentes x e y da onda eletromagnética<<strong>br</strong> />

estão ambas sujeitas ao mesmo índice de refração (n0). Vamos supor que<<strong>br</strong> />

um campo elétrico estático, V/l, é aplicado longitudinalmente ao cristal,<<strong>br</strong> />

onde V é a voltagem e l é o comprimento da amostra. Nestes casos, as<<strong>br</strong> />

componentes x e y da onda estarão sujeitas a índices de refrações rápido<<strong>br</strong> />

(n r)<<strong>br</strong> />

e lento (nl) dados por:<<strong>br</strong> />

3<<strong>br</strong> />

n 0rV<<strong>br</strong> />

n r = n 0 −<<strong>br</strong> />

(5.57a)<<strong>br</strong> />

n<<strong>br</strong> />

l<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

3<<strong>br</strong> />

n 0rV<<strong>br</strong> />

= n 0 +<<strong>br</strong> />

(5.57b)<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

onde r é uma componente de um tensor eletro-óptico, que dá a resposta do<<strong>br</strong> />

meio em resposta à aplicação do campo elétrico. Vemos então a aparição<<strong>br</strong> />

de uma birrefringência induzida pelo campo elétrico, efeito este que pode<<strong>br</strong> />

ser usado para chaveamento eletro-óptico da luz, como veremos na seção<<strong>br</strong> />

5.14.<<strong>br</strong> />

5.13 Efeitos Kerr e Cotton-Mouton<<strong>br</strong> />

Em meios ópticos isotrópicos tais como líquidos e cristais de<<strong>br</strong> />

simetria cúbica, o efeito Pockels não existe. Entretanto, para campos<<strong>br</strong> />

elétricos intensos pode existir uma birrefringência induzida pelo<<strong>br</strong> />

alinhamento das moléculas do meio. A substância neste caso comporta-se<<strong>br</strong> />

opticamente como se fosse um cristal uniaxial no qual o campo elétrico<<strong>br</strong> />

define o eixo óptico. Este efeito foi descoberto em 1875 por J. Kerr e é<<strong>br</strong> />

chamado de efeito Kerr. A magnitude da birrefringência induzida é<<strong>br</strong> />

proporcional ao quadrado do campo elétrico, de acordo com:<<strong>br</strong> />

n<<strong>br</strong> />

// − n ⊥<<strong>br</strong> />

= KE<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

λ<<strong>br</strong> />

(5.53)<<strong>br</strong> />

S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações

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