Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
226<<strong>br</strong> />
Interação luz-matéria: tratamento semi-clássico<<strong>br</strong> />
multiplicarmos a eq. (10.24) por Δνsat, o resultado é um ganho cuja<<strong>br</strong> />
dependência é do tipo dada pela eq. (10.32).<<strong>br</strong> />
Segundo, a intensidade de saturação no caso não homogêneo não<<strong>br</strong> />
depende da forma de linha, mas apenas de Δν. Isto é, Is não depende de<<strong>br</strong> />
g(ν) conforme ocorre na intensidade de saturação para o caso homogêneo.<<strong>br</strong> />
10.8 Espectroscopia de saturação<<strong>br</strong> />
Para apreciarmos melhor a diferença entre o comportamento da<<strong>br</strong> />
saturação em meios como alargamentos homogêneo e não homogêneo,<<strong>br</strong> />
vamos considerar o caso em que um campo forte, de freqüência ν, é<<strong>br</strong> />
aplicado a um meio que pode absorver a luz. Simultaneamente, um feixe<<strong>br</strong> />
de sonda bem fraco, de freqüência ν′ , é usado para medir o ganho γ( ν ′ ).<<strong>br</strong> />
Nosso objetivo é determinar a forma da curva de ganho para as duas<<strong>br</strong> />
situações.<<strong>br</strong> />
ν′<<strong>br</strong> />
Vamos considerar inicialmente o caso homogêneo. O ganho em<<strong>br</strong> />
é dado pela eq. (10.18), que transcrevemos abaixo:<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
λ<<strong>br</strong> />
γ ( ν′ ) = ΔN<<strong>br</strong> />
g(<<strong>br</strong> />
ν′ )<<strong>br</strong> />
(10.34)<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
8πn<<strong>br</strong> />
τ<<strong>br</strong> />
onde ΔN é a inversão de população na presença do campo forte em ν,<<strong>br</strong> />
dada pela eq. (10.6), que quando usada com a equação do ganho leva a:<<strong>br</strong> />
( )<<strong>br</strong> />
( ) ⎟ ⎟⎟⎟<<strong>br</strong> />
⎛<<strong>br</strong> />
⎞<<strong>br</strong> />
⎜<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2 2<<strong>br</strong> />
⎜<<strong>br</strong> />
1+<<strong>br</strong> />
4π<<strong>br</strong> />
ν − ν 0 T2<<strong>br</strong> />
γ(<<strong>br</strong> />
ν′ ) = γ 0 ( ν′ )<<strong>br</strong> />
2 2<<strong>br</strong> />
⎜ 2<<strong>br</strong> />
2 2 μ E 0<<strong>br</strong> />
⎜1<<strong>br</strong> />
+ 4π<<strong>br</strong> />
ν − ν 0 T2<<strong>br</strong> />
+ g1T2τ<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
⎝<<strong>br</strong> />
h ⎠<<strong>br</strong> />
S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />
esp<<strong>br</strong> />
(10.35)<<strong>br</strong> />
onde E0 é a amplitude do campo forte em ν e γ0( ν′ ) é a função ganho não<<strong>br</strong> />
saturado:<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
λ<<strong>br</strong> />
γ 0 ( ν′ ) = ΔN<<strong>br</strong> />
0 g(<<strong>br</strong> />
ν′ )<<strong>br</strong> />
(10.36)<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
8πn<<strong>br</strong> />
τ<<strong>br</strong> />
e g( ν′<<strong>br</strong> />
) é, neste caso, a função Lorentziana. Assim, vemos que o ganho<<strong>br</strong> />
tem a mesma dependência em freqüência que o ganho não saturado, mas<<strong>br</strong> />
sua magnitude é reduzida pelo fator dentro do parêntesis da eq. (10.35).<<strong>br</strong> />
esp