18.10.2013 Views

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ondas eletromagnéticas 51<<strong>br</strong> />

A solução dada por (3.14) é de extrema importância uma vez que qualquer<<strong>br</strong> />

pulso f( k. r 0t)<<strong>br</strong> />

ω −<<strong>br</strong> />

r r<<strong>br</strong> />

pode ser gerado fazendo uma superposição de campos<<strong>br</strong> />

elétricos E(ω), isto é, calculando a transformada de Fourier de E0(ω):<<strong>br</strong> />

r r<<strong>br</strong> />

r r<<strong>br</strong> />

f ( k.<<strong>br</strong> />

r − ω0t)<<strong>br</strong> />

= ∫ E(<<strong>br</strong> />

ω)<<strong>br</strong> />

dω<<strong>br</strong> />

= ∫ E0<<strong>br</strong> />

( ω)<<strong>br</strong> />

exp{<<strong>br</strong> />

i(<<strong>br</strong> />

k.<<strong>br</strong> />

r − ωt)<<strong>br</strong> />

} dω<<strong>br</strong> />

(3.15)<<strong>br</strong> />

sendo que ω0<<strong>br</strong> />

entra nos limites de integração. Desta forma, podemos ver<<strong>br</strong> />

que a solução harmônica é uma espécie de onda básica e as soluções mais<<strong>br</strong> />

complicadas são derivadas a partir dela. Voltaremos a este assunto no<<strong>br</strong> />

Cap. 7, quando estudarmos a resolução espectral de um trem de ondas<<strong>br</strong> />

finito. Entretanto, devemos afirmar que embora esta solução seja<<strong>br</strong> />

importante do ponto de vista matemático, ela não tem significado físico, já<<strong>br</strong> />

que as condições de contorno demandariam fontes de dimensões infinitas<<strong>br</strong> />

(planos), como veremos a seguir.<<strong>br</strong> />

De acordo com a eq. (3.14), a fase da onda é φ(r,t) = k. r -ωt.<<strong>br</strong> />

Vamos encontrar para quais pontos no espaço esta fase tem o mesmo<<strong>br</strong> />

valor, isto é, queremos determinar as superfícies equifases. Assim, para<<strong>br</strong> />

um dado instante de tempo φ deve ser constante e isto só é possível se<<strong>br</strong> />

=<<strong>br</strong> />

r r<<strong>br</strong> />

k. r r<<strong>br</strong> />

kû. r = constante. Aqui, û é um versor que especifica a direção e<<strong>br</strong> />

r<<strong>br</strong> />

o sentido do vetor de propagação k . A realização do produto escalar nos<<strong>br</strong> />

leva a: kxx + kyy<<strong>br</strong> />

+ kzz = constante, que é a equação do plano visto na Fig.<<strong>br</strong> />

3.3, cuja normal é o próprio vetor de propagação. Desta forma concluímos<<strong>br</strong> />

que a onda plana possui como superfícies equifases, planos que se<<strong>br</strong> />

propagam na direção de k , com velocidade v.<<strong>br</strong> />

r<<strong>br</strong> />

r<<strong>br</strong> />

z<<strong>br</strong> />

k = kû<<strong>br</strong> />

x<<strong>br</strong> />

O<<strong>br</strong> />

r<<strong>br</strong> />

Fig. 3.3 - Superfície equifase de uma onda plana.<<strong>br</strong> />

S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />

y

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!