Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
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Cavidades ópticas<<strong>br</strong> />
S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />
239<<strong>br</strong> />
11.4 Perdas em cavidades ópticas<<strong>br</strong> />
Uma cavidade óptica é um dispositivo que permite o<<strong>br</strong> />
confinamento e aumento da radiação eletromagnética para que seja<<strong>br</strong> />
possível a emissão estimulada. Entretanto, existe uma série de fatores que<<strong>br</strong> />
impedem que a energia armazenada aumente indefinidamente. Os<<strong>br</strong> />
mecanismos de perda mais comum em cavidades óticas são basicamente<<strong>br</strong> />
três:<<strong>br</strong> />
1. Reflexões imperfeitas. A transmissão finita dos espelhos é necessária<<strong>br</strong> />
para que se retire da cavidade a energia produzida pela ação laser.<<strong>br</strong> />
Além disso, nenhum espelho é ideal e mesmo quando eles são feitos<<strong>br</strong> />
para dar a maior refletividade possível, alguma absorção residual e<<strong>br</strong> />
espalhamento reduzem a refletividade para um valor pouco menor que<<strong>br</strong> />
100%.<<strong>br</strong> />
2. Absorção e espalhamento no meio ativo. As transições de algum dos<<strong>br</strong> />
níveis atômicos populados durante o processo de bombeamento para<<strong>br</strong> />
níveis excitados mais altos constituem um mecanismo de perda que<<strong>br</strong> />
ocorre no meio ativo. O espalhamento por impurezas e imperfeições é<<strong>br</strong> />
bastante grave em meios ativos do tipo estado sólido.<<strong>br</strong> />
3. Perdas por difração. Para modos que se afastam consideravelmente do<<strong>br</strong> />
eixo óptico, a dimensão finita dos refletores faz com que alguma<<strong>br</strong> />
energia não seja interceptada por eles sendo, portanto, perdida. Para<<strong>br</strong> />
um dado conjunto de espelhos, esta perda será maior para os modos<<strong>br</strong> />
transversais de ordens mais altas porque neste caso a energia está mais<<strong>br</strong> />
concentrada fora do eixo óptico. Esse fato é utilizado para evitar a<<strong>br</strong> />
oscilação de modos de ordens altas. Introduzindo-se uma abertura<<strong>br</strong> />
dentro da cavidade óptica, cujo diâmetro é suficiente para permitir a<<strong>br</strong> />
passagem da maior parte do modo fundamental, aumenta as perdas dos<<strong>br</strong> />
modos de ordens mais altas.<<strong>br</strong> />
Historicamente, existem várias formas de se quantificar a perda da<<strong>br</strong> />
cavidade ótica. Uma das maneiras é através do tempo de vida, tc, do<<strong>br</strong> />
decaimento da energia de um modo da cavidade, definido através da<<strong>br</strong> />
equação:<<strong>br</strong> />
dε ε<<strong>br</strong> />
= −<<strong>br</strong> />
(11.27)<<strong>br</strong> />
dt t<<strong>br</strong> />
c