18.10.2013 Views

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

20 <strong>Óptica</strong> de raios<<strong>br</strong> />

y0<<strong>br</strong> />

y<<strong>br</strong> />

índice maior<<strong>br</strong> />

θi-1<<strong>br</strong> />

θi<<strong>br</strong> />

índice menor<<strong>br</strong> />

Fig. 2.3 - Desvio de um raio de luz que incide na mistura água-álcool a uma<<strong>br</strong> />

altura y0. A magnitude do desvio foi exagerada para melhor<<strong>br</strong> />

visualização.<<strong>br</strong> />

onde n e dn/dy]<<strong>br</strong> />

0 y0 são respectivamente o índice de refração e seu<<strong>br</strong> />

gradiente na altura y0. A seguir, vamos utilizar a lei de Snell, que já era<<strong>br</strong> />

conhecida experimentalmente em 1621. Para isto, vamos imaginar a<<strong>br</strong> />

região de transição água-álcool dividida num grande número de lâminas<<strong>br</strong> />

planas e paralelas, de espessuras tão finas quanto se queira, de forma que<<strong>br</strong> />

em cada uma delas o índice de refração pode ser considerado constante.<<strong>br</strong> />

As lâminas são paralelas ao eixo z e, portanto perpendiculares à direção<<strong>br</strong> />

em que n varia. O paralelismo entre as faces de cada lâmina é motivado<<strong>br</strong> />

pelo fato de n variar apenas ao longo de y. Podemos aplicar a lei de Snell<<strong>br</strong> />

na interface que separa duas lâminas consecutivas i e i-1: ni-1 sen θi-1= ni<<strong>br</strong> />

senθ , onde θ<<strong>br</strong> />

i i é o ângulo que o raio faz com o eixo y. Como o índice de<<strong>br</strong> />

refração é constante em cada uma das lâminas, o raio se propaga em linha<<strong>br</strong> />

reta até a próxima interface, onde chega com o ângulo de incidência θi.<<strong>br</strong> />

Novamente aplicamos a lei de Snell: ni senθ = n<<strong>br</strong> />

i i+1 sen θi+1. Desta forma, o<<strong>br</strong> />

produto nsenθ mantém-se constante conforme o raio se propaga pelas<<strong>br</strong> />

diferentes lâminas. Tomando o limite em que as espessuras das lâminas<<strong>br</strong> />

tendem a zero, obtemos a lei de Snell generalizada:<<strong>br</strong> />

n ( y)<<strong>br</strong> />

sen θ(<<strong>br</strong> />

y)<<strong>br</strong> />

=<<strong>br</strong> />

constante<<strong>br</strong> />

i+1<<strong>br</strong> />

i<<strong>br</strong> />

i-1<<strong>br</strong> />

z<<strong>br</strong> />

(2.2)<<strong>br</strong> />

que estabelece que o ângulo θ varia continuamente com y, conforme n<<strong>br</strong> />

varia. Podemos ainda trabalhar com o ângulo β(y) que o raio faz com as<<strong>br</strong> />

S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!