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Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

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158<<strong>br</strong> />

Fig. 7.10 - Definição do ângulo de coerência.<<strong>br</strong> />

Coerência<<strong>br</strong> />

7.5 Medidas de diâmetros de estrelas<<strong>br</strong> />

Na seção precedente introduzimos o conceito de comprimento de<<strong>br</strong> />

coerência transversal entre duas fontes pontuais completamente<<strong>br</strong> />

incoerentes. Este conceito pode ser utilizado na medida de diâmetros<<strong>br</strong> />

angulares de estrelas distantes. Se ao invés de duas fontes pontuais<<strong>br</strong> />

tivermos uma fonte circular, é possível mostrar que o comprimento de<<strong>br</strong> />

coerência transversal é dado por:<<strong>br</strong> />

λ<<strong>br</strong> />

l ω = 1.<<strong>br</strong> />

22<<strong>br</strong> />

(7.33)<<strong>br</strong> />

θ<<strong>br</strong> />

onde o fator 1.22 corresponde ao primeiro zero da função de Bessel de<<strong>br</strong> />

primeira ordem dividido por π. Esta expressão também aparece na<<strong>br</strong> />

difração por uma fenda circular que veremos no próximo capítulo.<<strong>br</strong> />

Inicialmente selecionamos o comprimento de onda de alguma raia<<strong>br</strong> />

espectral emitida pela estrela por meio de um filtro óptico de banda<<strong>br</strong> />

estreita. A seguir, realizamos o experimento de interferência de Young,<<strong>br</strong> />

numa configuração em que é possível variar a distância (e portanto o grau<<strong>br</strong> />

de coerência) entre as duas fendas. Na situação em que a distância h entre<<strong>br</strong> />

as fendas é l0 , γ12<<strong>br</strong> />

se torna nulo e as franjas de interferência<<strong>br</strong> />

desaparecem. Desta forma podemos encontrar l ω = 2l0 e determinar o<<strong>br</strong> />

diâmetro angular θd da estrela. Como as estrelas se encontram muito<<strong>br</strong> />

distantes da Terra, θd é muito pequeno (da ordem de centésimos de<<strong>br</strong> />

segundo de arco) e assim lω é da ordem de metros.<<strong>br</strong> />

Uma maneira alternativa de se medir diâmetros estrelares com<<strong>br</strong> />

uma precisão melhor foi proposta por Hanbury-Brown e Twiss. Este<<strong>br</strong> />

método, conhecido como interferometria de intensidades, mede a função<<strong>br</strong> />

de coerência de segunda ordem dos campos, isto é, I ( t)<<strong>br</strong> />

I ( t′<<strong>br</strong> />

1 2 ) , onde I1<<strong>br</strong> />

e I2 são as intensidades nos detetores 1 e 2, mostrados na Fig. 7.11. É<<strong>br</strong> />

possível mostrar que a coerência de segunda ordem exibe um efeito de<<strong>br</strong> />

interferência similar ao mostrado na Fig. 7.9. Ao invés de se variar a<<strong>br</strong> />

distância entre os detetores, como se faz com as duas fendas da<<strong>br</strong> />

experiência de Young, é introduzida uma linha de atraso eletrônica depois<<strong>br</strong> />

de um dos detetores (para variar o tempo t’) e desta forma os detetores<<strong>br</strong> />

S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />

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