Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Difração 179<<strong>br</strong> />
Desta expressão vemos que os raios das zonas de Fresnel são dados por R1<<strong>br</strong> />
= λL<<strong>br</strong> />
, R 2 = 2λ L ,....., Rn<<strong>br</strong> />
= nλL.<<strong>br</strong> />
Assim, se a n-ésima zona for<<strong>br</strong> />
definida pelo raio interno R n e pelo raio externo Rn+1,<<strong>br</strong> />
sua área será<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2 2<<strong>br</strong> />
π R n+<<strong>br</strong> />
1 − πR<<strong>br</strong> />
n = πR<<strong>br</strong> />
1 , sendo portanto independente de n. Desta forma, as<<strong>br</strong> />
áreas das zonas de Fresnel são todas iguais. Como a fase muda de sinal ao<<strong>br</strong> />
se passar de uma zona para a próxima, pois:<<strong>br</strong> />
Podemos escrever:<<strong>br</strong> />
λ<<strong>br</strong> />
= k = π<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
k( r1<<strong>br</strong> />
+ r2<<strong>br</strong> />
) n+<<strong>br</strong> />
1 − k(<<strong>br</strong> />
r1<<strong>br</strong> />
+ r2<<strong>br</strong> />
) n<<strong>br</strong> />
(8.37)<<strong>br</strong> />
U 1 2 3 4<<strong>br</strong> />
( P)<<strong>br</strong> />
= U − U + U − U + .... (8.38)<<strong>br</strong> />
onde Un é a contribuição da n-ésima zona ao campo difratado. Como as<<strong>br</strong> />
áreas das zonas de Fresnel são iguais, os módulos das contribuições de<<strong>br</strong> />
cada uma será aproximadamente igual. Desta forma, se abertura circular<<strong>br</strong> />
contiver um número inteiro de zonas e se este número for par, o campo<<strong>br</strong> />
difratado será aproximadamente nulo e haverá uma mancha escura no<<strong>br</strong> />
centro do padrão de difração. Por outro lado, se o número de zonas de<<strong>br</strong> />
Fresnel for ímpar, o campo difratado terá apenas a contribuição de U 1 .<<strong>br</strong> />
Na prática, o valor de Un decresce lentamente com n devido ao fator de<<strong>br</strong> />
obliqüidade e à dependência radial dada pelo produto r1 r2<<strong>br</strong> />
que aparece no<<strong>br</strong> />
denominador. Isto faz com que o campo difratado no ponto P seja metade<<strong>br</strong> />
da contribuição da primeira zona sozinha no caso de uma abertura circular<<strong>br</strong> />
infinitamente grande (n →∞).<<strong>br</strong> />
Para verificarmos este fato podemos reescrever<<strong>br</strong> />
a eq. (8.38) como:<<strong>br</strong> />
U( P)<<strong>br</strong> />
= ½ U1<<strong>br</strong> />
+ ( ½ U1<<strong>br</strong> />
− U 2 + ½ U 3 ) + ( ½ U 3 − U 4 + ½ U 5 ) + ....<<strong>br</strong> />
(8.39)<<strong>br</strong> />
Os termos entre parênteses são aproximadamente nulos uma vez<<strong>br</strong> />
que o valor de U n é igual á média aritmética dos dois U’s adjacentes.<<strong>br</strong> />
Desta forma, o campo difratado no ponto P é aproximadamente igual a ½<<strong>br</strong> />
U quando não existir abertura (n →∞).<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações