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Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

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40 <strong>Óptica</strong> de raios<<strong>br</strong> />

que nos leva à equação de propagação de raios:<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

d r<<strong>br</strong> />

n = ∇n<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

dz<<strong>br</strong> />

r<<strong>br</strong> />

r<<strong>br</strong> />

(2.80)<<strong>br</strong> />

Podemos comparar este resultado com a equação dos raios obtida<<strong>br</strong> />

anteriormente. Usando a aproximação paraxial (d/ds→d/dz) na eq. (2.31)<<strong>br</strong> />

e realizando a primeira derivada com respeito a z, temos:<<strong>br</strong> />

r 2r<<strong>br</strong> />

dn dr<<strong>br</strong> />

d r r<<strong>br</strong> />

+ n = ∇n<<strong>br</strong> />

(2.81)<<strong>br</strong> />

2<<strong>br</strong> />

dz dz dz<<strong>br</strong> />

Vemos então que o primeiro termo desta equação não aparece em (2.80).<<strong>br</strong> />

Para efeitos práticos isto não tem muita importância, pois a duas equações<<strong>br</strong> />

são válidas apenas na aproximação paraxial, que só tem sentido quando a<<strong>br</strong> />

variação de n é muito pequena. Na solução da eq. (2.81), despreza-se em<<strong>br</strong> />

geral o primeiro termo e aproxima-se n por n 0 no segundo termo.<<strong>br</strong> />

Podemos entender a ausência do termo proporcional a dn/dz em<<strong>br</strong> />

(2.80) re-escrevendo o potencial óptico como:<<strong>br</strong> />

2 2 2 2 2 2 2 r<<strong>br</strong> />

r ⎡ h ω n ⎤ ⎡ ω ( − ) ⎤<<strong>br</strong> />

0 h n 0 n ( r)<<strong>br</strong> />

V(<<strong>br</strong> />

r)<<strong>br</strong> />

= ⎢E<<strong>br</strong> />

− ⎥ + 2 ⎢<<strong>br</strong> />

2 ⎥⎦ (2.82)<<strong>br</strong> />

⎣ 2mc<<strong>br</strong> />

⎦ ⎣ 2mc<<strong>br</strong> />

que corresponde a um termo constante e outro muito pequeno. Para<<strong>br</strong> />

passarmos do caso quântico para o clássico devemos ter h → 0. Isto<<strong>br</strong> />

significa que os níveis de energia do sistema são quase contínuos e para<<strong>br</strong> />

isto o potencial deve variar lentamente no espaço. Assim, o primeiro<<strong>br</strong> />

termo de (2.81) pode ser considerado como de segunda ordem e portanto<<strong>br</strong> />

desprezado.<<strong>br</strong> />

Em conclusão, introduzimos um potencial óptico com o qual<<strong>br</strong> />

obtivemos uma equação que descreve a propagação dos raios na<<strong>br</strong> />

aproximação paraxial. Este conceito é interessante porque através dele<<strong>br</strong> />

podemos entender porque os raios de luz procuram sempre as regiões de<<strong>br</strong> />

maior índice de refração (menor potencial). Como exemplo, numa fi<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

óptica o núcleo possui índice de refração levemente superior ao da casca,<<strong>br</strong> />

o que garante que os raios de luz fiquem confinados próximos ao seu<<strong>br</strong> />

centro.<<strong>br</strong> />

S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações

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