18.10.2013 Views

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

80<<strong>br</strong> />

A fase da onda eletromagnética<<strong>br</strong> />

componentes de frequência. Começaremos com o efeito eletro-óptico que<<strong>br</strong> />

pode modificar a frequência da onda, ou introduzir novas componentes de<<strong>br</strong> />

frequência, como veremos a seguir.<<strong>br</strong> />

Existem cristais anisotrópicos não lineares (KDP, LiNbO3,<<strong>br</strong> />

LiTaO , etc.) cujos índices de refração se modificam com a aplicação de<<strong>br</strong> />

3<<strong>br</strong> />

um campo elétrico externo. Estes cristais são denominados eletro-ópticos.<<strong>br</strong> />

Consideremos uma onda propagando-se pelo cristal ao longo do eixo<<strong>br</strong> />

óptico z, com polarização na direção do eixo x, conforme mostra a Fig.<<strong>br</strong> />

4.9. Um campo elétrico variável no tempo é aplicado, também na direção<<strong>br</strong> />

do eixo x. O índice de refração é dado por: n(t) = n0 + αV(t), onde V(t) é a<<strong>br</strong> />

voltagem aplicada, α é a resposta do cristal ao campo externo e n0 é o<<strong>br</strong> />

índice de refração na ausência de campo. Esta variação do índice de<<strong>br</strong> />

refração produz uma alteração na fase da onda, que passa a ser:<<strong>br</strong> />

E r<<strong>br</strong> />

y<<strong>br</strong> />

φ(t) = k0n0L - ω0t + k0αLV(t)<<strong>br</strong> />

(4.34)<<strong>br</strong> />

k r<<strong>br</strong> />

x<<strong>br</strong> />

L<<strong>br</strong> />

Fig.<<strong>br</strong> />

4.9 - Propagação de uma onda eletromagnética ao longo de um cristal<<strong>br</strong> />

eletro-óptico.<<strong>br</strong> />

onde<<strong>br</strong> />

L é o comprimento do cristal, ω0 é a frequência da luz incidente e k0<<strong>br</strong> />

é o vetor de onda no vácuo. Vamos em seguida considerar dois tipos de<<strong>br</strong> />

voltagens<<strong>br</strong> />

aplicadas so<strong>br</strong>e o cristal, que são os casos de maior interesse<<strong>br</strong> />

prático.<<strong>br</strong> />

a) Voltagem do tipo rampa - Nesta situação, V(t) = βt, e a fase de onda<<strong>br</strong> />

fica:<<strong>br</strong> />

φ(t) = k0n0L - ω0t + k0αLβt (4.35)<<strong>br</strong> />

de forma que obtemos a frequência generalizada como:<<strong>br</strong> />

V(t)<<strong>br</strong> />

S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />

z

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!