Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
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Modos de operação de um laser<<strong>br</strong> />
No interior da cavidade existe uma célula de Pockels composta<<strong>br</strong> />
por um modulador eletro-óptico e um polarizador (ou lâminas em ângulo<<strong>br</strong> />
de Brewster). Esta célula funciona como uma chave óptica que permite,<<strong>br</strong> />
ou não, que a cavidade transmita. No estado normal, o cristal eletroóptico,<<strong>br</strong> />
em geral KDP, funciona como uma lâmina de quarto de onda.<<strong>br</strong> />
Como a luz passa duas vezes pelo cristal (ida e volta) seu efeito será o de<<strong>br</strong> />
uma lâmina de meia onda que rodará a polarização do campo elétrico de<<strong>br</strong> />
90 0 , fazendo com que ele seja bloqueado pelo polarizador. Ao se aplicar<<strong>br</strong> />
uma tensão no cristal, ele operará como uma lâmina de meia onda,<<strong>br</strong> />
fazendo com que o campo elétrico tenha sua polarização rodada de 180 0<<strong>br</strong> />
após a dupla passagem pelo cristal e assim ele não será bloqueado pelo<<strong>br</strong> />
polarizador. Como dissemos, no estado normal, a cavidade não transmite e<<strong>br</strong> />
sua perda é muito grande. Nesta situação, bombeia-se o meio ativo<<strong>br</strong> />
geralmente através de uma lâmpada flash ou um laser de diodo. A<<strong>br</strong> />
população vai se acumulando no estado metastável e a emissão<<strong>br</strong> />
espontânea começa a ocorrer. Porém, como a cavidade está obstruída, não<<strong>br</strong> />
existe emissão estimulada. Isso permite uma inversão de população muito<<strong>br</strong> />
grande, que não ocorreria se houvesse emissão estimulada. Após um<<strong>br</strong> />
tempo ótimo, escolhido experimentalmente, aplica-se uma tensão elétrica<<strong>br</strong> />
no modulador eletro-óptico, permitindo-se a assim a passagem de luz pela<<strong>br</strong> />
célula de Pockels. A emissão estimulada começa a ocorrer numa situação<<strong>br</strong> />
onde a inversão de população e, portanto o ganho, γ, é muito grande. Isto<<strong>br</strong> />
faz com que o sistema produza pulsos gigantes, cuja intensidade dentro do<<strong>br</strong> />
meio ativo evolui no tempo de acordo com:<<strong>br</strong> />
dI<<strong>br</strong> />
dt<<strong>br</strong> />
dI dz c<<strong>br</strong> />
= γI<<strong>br</strong> />
dz dt n<<strong>br</strong> />
= (13.9)<<strong>br</strong> />
onde a lei de Beer foi empregada, sendo n0 o índice de refração do meio<<strong>br</strong> />
ativo. Logo, no início de processo de amplificação, a intensidade aumenta<<strong>br</strong> />
exponencialmente no tempo com uma taxa γc/n0. Como o meio ativo e a<<strong>br</strong> />
cavidade possuem comprimentos L e ℓ, respectivamente, apenas uma<<strong>br</strong> />
fração L/ℓ dos fótons está dentro do meio ativo num dado instante de<<strong>br</strong> />
tempo e é amplificada. O número de fótons, Φ, é proporcional à<<strong>br</strong> />
intensidade, e assim podemos escrever uma equação de taxas da forma:<<strong>br</strong> />
S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />
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