Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
Óptica Moderna Fundamentos e aplicações - Fotonica.ifsc.usp.br ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Interação luz-matéria: tratamento clássico 199<<strong>br</strong> />
consequentemente, maior será sua velocidade de propagação uma vez que<<strong>br</strong> />
v = c/n. Logo, se tivermos um pulso curto de luz com uma distribuição<<strong>br</strong> />
espectral contendo várias freqüências, as freqüências menores caminharão<<strong>br</strong> />
mais rapidamente que as freqüências maiores e o pulso alarga ao se<<strong>br</strong> />
propagar. Este fato é danoso na área das comunicações ópticas, pois o<<strong>br</strong> />
alargamento dos pulsos impõe um limite à taxa de repetição máxima<<strong>br</strong> />
possível de se transmitir por uma fi<strong>br</strong>a óptica.<<strong>br</strong> />
Nos meios compostos por moléculas, ω0 corresponde à frequência<<strong>br</strong> />
de vi<strong>br</strong>ação molecular que em geral se encontra no infravermelho médio<<strong>br</strong> />
(2.5 a 25 μm). Mesmo assim, o tratamento apresentado acima continua<<strong>br</strong> />
válido pois estaremos na região de dispersão normal localizada à direita de<<strong>br</strong> />
ω0, onde o índice de refração também aumenta com a frequência. A única<<strong>br</strong> />
região com comportamento diferente é a região de dispersão anômala, na<<strong>br</strong> />
qual o índice de refração diminui com a frequência. Porém, do ponto de<<strong>br</strong> />
vista das comunicações ópticas, esta região não tem interesse já que nela<<strong>br</strong> />
existe grande absorção de luz, como veremos a seguir.<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
n(ω)<<strong>br</strong> />
dispersão<<strong>br</strong> />
normal<<strong>br</strong> />
infravermelho visível<<strong>br</strong> />
S. C. Zilio <strong>Óptica</strong> <strong>Moderna</strong> – <strong>Fundamentos</strong> e Aplicações<<strong>br</strong> />
ω0<<strong>br</strong> />
dispersão<<strong>br</strong> />
anômala<<strong>br</strong> />
dispersão<<strong>br</strong> />
normal<<strong>br</strong> />
Fig. 9.2 - Dependência do índice de refração com a frequência da luz.<<strong>br</strong> />
Do ponto de vista prático, costuma-se utilizar uma relação<<strong>br</strong> />
empírica entre o índice de refração n e o comprimento de onda para um<<strong>br</strong> />
dado meio transparente, conhecida como equação de Sellmeier. A forma<<strong>br</strong> />
usual desta equação para os vidros é:<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2 B1λ<<strong>br</strong> />
B2λ<<strong>br</strong> />
B3λ<<strong>br</strong> />
Biλ<<strong>br</strong> />
n ( λ)<<strong>br</strong> />
= 1+<<strong>br</strong> />
+ + + .... = 1+<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
2 ∑ (9.12)<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
λ − C λ − C λ − C<<strong>br</strong> />
λ − C<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
i i<<strong>br</strong> />
ω