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JORNADAS CIENTÍFICAS DO NISAN 2008/2009<br />

incentivar a participação de lideranças e profissionais indígenas nos espaços<br />

de debate; desenvolver ações efetivas <strong>para</strong> a melhoria das condições<br />

do pré-natal, parto, puerpério, acompanhamento de crescimento e desenvolvimento<br />

das crianças e da saúde dos adultos e idosos, com ênfase na<br />

vigilância da saúde das mulheres <strong>em</strong> idade fértil e das crianças <strong>em</strong> maior<br />

risco nutricional, acompanhamento das doenças prevalentes na população<br />

infantil e das DCNT entre os adultos; e agregar outros segmentos sociais,<br />

como mulheres, lideranças e profissionais da medicina tradicional<br />

<strong>para</strong> valorizar e legitimar os cuidados, as orientações, as ações de educação<br />

<strong>em</strong> saúde e vigilância da saúde desenvolvidas nas aldeias.<br />

Entretanto, as ações setoriais de saúde, isoladas, não apresentam a<br />

eficácia necessária <strong>para</strong> se enfrentar o cenário epid<strong>em</strong>iológico, garantir<br />

segurança nutricional e causar impacto positivo na vida dos povos indígenas.<br />

Desse modo, além da sensibilidade antropológica necessária <strong>para</strong><br />

que as ações e orientações tenham chances maiores de surtir<strong>em</strong> efeito, é<br />

fundamental a articulação das equipes de saúde com os professores indígenas<br />

e profissionais que trabalh<strong>em</strong> nas TI com questões relacionadas<br />

ao meio ambiente e à produção de alimentos. A intersetorialidade deve<br />

ser uma diretriz básica <strong>para</strong> o enfrentamento das questões nutricionais<br />

e alimentares.<br />

Nesse contexto, é fundamental a busca por alternativas às cestas básicas<br />

com carboidratos de absorção rápida dos alimentos industrializados,<br />

com altos valores calóricos e ricos <strong>em</strong> sódio, como elaboração de cestas<br />

básicas e cardápio das merendas das escolas indígenas compostas com alimentos<br />

in natura, s<strong>em</strong>ielaborados e que respeit<strong>em</strong> os hábitos alimentares<br />

e a experiência produtiva de cada local; e incentivo à produção de alimentos<br />

tradicionais nas áreas indígenas e à busca de fontes alternativas de proteínas<br />

de alto valor biológico que sejam culturalmente sustentáveis. Essas<br />

iniciativas dev<strong>em</strong> ser colocadas na pauta de discussão de gestores, profissionais<br />

das diversas áreas, inclusive da saúde, e das comunidades indígenas.<br />

Aumentar o número de pesquisas sobre a população indígena, priorizando<br />

estudos longitudinais e que cont<strong>em</strong>pl<strong>em</strong> a diversidade dessa

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