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190<br />

JORNADAS CIENTÍFICAS DO NISAN 2008/2009<br />

ainda apresentam dados de fibra bruta (basicamente, celulose e parte de<br />

h<strong>em</strong>icelulose e lignina), que é apenas uma parte da FA. Além da importância<br />

de ser identificado o real teor de FA, responsável por inúmeros<br />

efeitos fisiológicos e associada à redução de risco de desenvolvimento<br />

de certas doenças, o valor obtido deve ser descontado da quantidade de<br />

carboidratos totais da dieta, <strong>para</strong> fins de cálculo de energia.<br />

A estimativa de carboidratos totais por diferença é um ex<strong>em</strong>plo<br />

clássico de prática adotada que interfere nos resultados. Embora bastante<br />

utilizada, essa estimativa permite que esse dado seja uma fonte de<br />

erro recorrente, pois se trata de cálculo dependente de análise de outros<br />

nutrientes e pode acumular variações referentes a elas, b<strong>em</strong> como<br />

incluir outros componentes. 9 Ainda hoje, algumas tabelas de composição<br />

de alimentos adotam essa estimativa, ou seja, descontam-se de 100<br />

os valores de umidade, cinzas, lipídios e proteínas. Esse valor obtido refere-se<br />

ao total de carboidratos, no qual a FA está incluída. Para o cálculo<br />

do valor energético do alimento, é necessário descontar o teor de<br />

FA da quantidade de carboidratos totais do alimento (carboidratos totais<br />

por diferença – FA = carboidratos disponíveis por diferença). Portanto,<br />

quando se utiliza uma tabela com dados de fibra analisada pelo<br />

método de fibra bruta, ou no caso de a FA não ter sido analisada, deve-<br />

-se saber que esses alimentos pod<strong>em</strong> estar com teor de energia superestimado.<br />

O ideal é que os diferentes carboidratos sejam analisados por<br />

métodos específicos <strong>para</strong> cada tipo. 50 Países como Austrália, Nova Zelândia<br />

e Reino Unido apresentam <strong>em</strong> suas tabelas os carboidratos analisados<br />

se<strong>para</strong>damente.<br />

É importante ressaltar que a TBCA-USP, desde sua criação, v<strong>em</strong><br />

apresentando dados de alimentos de forma individualizada, fornecendo<br />

informações detalhadas sobre variedade, espécie, grau de maturação,<br />

sazonalidade, entre outras. Essas informações são extr<strong>em</strong>amente importantes<br />

do ponto de vista nutricional, porque pod<strong>em</strong> implicar variações<br />

na quantidade de nutrientes dos alimentos. Tal detalhamento v<strong>em</strong> também<br />

ao encontro da preocupação que muitos órgãos internacionais têm

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