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68<br />

JORNADAS CIENTÍFICAS DO NISAN 2008/2009<br />

É importante destacar que são hipotetizadas inúmeras causas <strong>para</strong><br />

declínio cognitivo e d<strong>em</strong>ência; portanto, a gordura visceral poderia ser<br />

um dos fatores, mas certamente não o único. No que diz respeito aos aspectos<br />

nutricionais, além da gordura corporal, vários estudos têm apontado<br />

que certas deficiências de nutrientes também pod<strong>em</strong> estar relacionadas<br />

com a função cerebral, como as vitaminas C, B 12<br />

, riboflavina,<br />

tiamina, folato, ferro e zinco. 3<br />

A gordura visceral ou central também t<strong>em</strong> sido relacionada com<br />

o grau de funcionalidade e com o nível de atividades físicas. Em uma<br />

amostra representativa na Espanha 33 , entre 2001 a 2003, foram estudados<br />

3.235 idosos não institucionalizados (1.411 homens e 1.824 mulheres).<br />

Avaliaram-se incapacidades por cinco indicadores: mobilidade, agilidade,<br />

restrição das atividades diárias, atividades instrumentais <strong>para</strong> a vida<br />

diária e atividades de autocuidado. As análises foram e repetidas após<br />

2 anos e observou-se que a circunferência do abdome foi preditora da<br />

incapacidade após esse período, levando à conclusão prévia de que evitar<br />

o aumento da gordura visceral é uma maneira de prevenir comprometimentos<br />

das capacidades físicas com a idade.<br />

Os mesmos autores 33 observaram que a associação entre gordura<br />

abdominal e incapacidades é independente do IMC. Esses resultados,<br />

juntamente a vários outros, levantam questões a respeito do IMC como<br />

indicador de risco de doenças crônicas <strong>em</strong> idosos. Os estudos, de forma<br />

geral, têm apontado resultados interessantes. Diferent<strong>em</strong>ente do que<br />

ocorre <strong>em</strong> adultos jovens, <strong>em</strong> idosos, o IMC parece ter menor importância<br />

<strong>em</strong> indicar adiposidade, apontando a maior possibilidade de ser<br />

um bom preditor de risco nutricional. Por sua vez, dados do NHANES<br />

I e II mostram que o IMC se correlaciona mais com a gordura subcutânea<br />

<strong>em</strong> jovens do que <strong>em</strong> idosos, nos quais o IMC parece se correlacionar<br />

melhor com a massa muscular.<br />

Cabrera et al. 34 , analisando pacientes por d<strong>em</strong>anda espontânea <strong>em</strong><br />

ambulatório de geriatria no Rio de Janeiro, realizaram um estudo de seguimento<br />

de 5 anos (575 mulheres com 60 a 94 anos de idade, sendo 109

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