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I JORNADA SOBRE TABELAS DE COMPOSIÇÃO...<br />
165<br />
prevalência de an<strong>em</strong>ia <strong>em</strong> mulheres e crianças menores de 5 anos pela<br />
técnica de gota seca.<br />
Esse método possui como vantagens:<br />
• a coleta das amostras é relativamente indolor, não invasiva e pode ser feita<br />
no domicílio, com menor necessidade de pessoal altamente qualificado;<br />
• as amostras dispensam centrifugação, se<strong>para</strong>ção ou congelamento imediato<br />
e proteção especial <strong>para</strong> transporte, como congelamento;<br />
• uma vez no laboratório, as amostras permanec<strong>em</strong> estáveis, congeladas<br />
por longos períodos. Uma gota típica contém 50 mcL de sangue total e<br />
t<strong>em</strong> aproximadamente 12 mm de diâmetro, permitindo a obtenção de até<br />
7 discos de 3,2 mm.<br />
A principal desvantag<strong>em</strong> desse método é que, no momento, poucos laboratórios<br />
comerciais ou acadêmicos têm experiência direta com ele.<br />
Utilizando essa técnica, foram analisadas 3.455 amostras de sangue<br />
de crianças de 6 a 59 meses e 5.669 amostras de sangue de mulheres<br />
não grávidas de 15 a 49 anos de idade <strong>para</strong> a determinação de h<strong>em</strong>oglobina.<br />
As amostras de sangue coletadas <strong>em</strong> papel de filtro foram secas<br />
ao ar ambiente <strong>para</strong> posterior quantificação por meio de kit laboratorial<br />
(Labtest®, Brasil).<br />
Em crianças, os critérios diagnósticos <strong>para</strong> an<strong>em</strong>ia, considerando-<br />
-se a faixa etária e as recomendações da OMS, são: an<strong>em</strong>ia leve (h<strong>em</strong>oglobina<br />
na faixa de > 9 a < 11 g/dL), an<strong>em</strong>ia moderada (h<strong>em</strong>oglobina entre<br />
7 e 9 g/dL) e an<strong>em</strong>ia grave (abaixo de 7 g/dL). 17<br />
Os principais resultados desse estudo mostram que a prevalência<br />
de an<strong>em</strong>ia <strong>em</strong> mulheres não grávidas é de 33% entre 15 e 19 anos, 29,2%<br />
entre 20 e 35 anos e 28,3% entre 36 e 49 anos. A região Nordeste apresentou<br />
a maior prevalência (39,1%), seguida das regiões Sudeste (28,5%),<br />
Sul (24,8%), Centro-oeste (20,1%) e Norte (19,3%).<br />
Em crianças de 6 a 59 meses de idade, a prevalência de an<strong>em</strong>ia seguiu<br />
a mesma tendência apresentada pelas mulheres, sendo a maior na