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JORNADAS CIENTÍFICAS DO NISAN 2008/2009<br />
relações corporais de mulheres não gestantes de tabelas de dados da década<br />
de 1950 e da necessidade de informação do peso pré-gestacional. 11<br />
Em 2002, o Ministério da Saúde propôs realizar a avaliação nutricional<br />
inicial, por meio de IMC pré-gestacional, utilizando a classificação<br />
e a recomendação do IOM e o gráfico recomendado pelo Clap, <strong>para</strong><br />
acompanhamento do ganho ponderal. Quando o peso pré-gestacional é<br />
desconhecido, deve-se avaliar e acompanhar o ganho de peso s<strong>em</strong>anal,<br />
utilizando de forma compl<strong>em</strong>entar a tabela de peso esperado <strong>para</strong> a altura<br />
segundo idade gestacional confeccionada pelo Ministério da Saúde,<br />
baseada no gráfico de Atalah. 34<br />
Estudo realizado por Cordelini 20 aplicou e avaliou os métodos<br />
propostos por Atalah et al. 34 e pelo IOM 1 , <strong>em</strong> um serviço público de<br />
pré-natal de baixo risco no município de São Paulo, no qual verificou<br />
que a proposta do IOM d<strong>em</strong>onstrou melhor aplicabilidade na prática<br />
clínica, porém na dependência da acurácia do peso pré-gestacional informado<br />
e com complexidade de preenchimento. O método de Atalah<br />
apresentou melhor aplicabilidade na avaliação do estado nutricional<br />
inicial e facilidade no preenchimento, mas pouca confiabilidade no<br />
acompanhamento individual, sendo mais indicado <strong>para</strong> avaliação de<br />
tendências populacionais.<br />
Abrams et al. 37 , <strong>em</strong> razão da frequente controvérsia no meio científico<br />
acerca de recomendações sobre ganho de peso gestacional e crítica<br />
ao critério recomendado pelo IOM, realizaram estudo de revisão sist<strong>em</strong>ática<br />
de literatura sobre resultados maternos e fetais que segue as<br />
recomendações do IOM de ganho de peso <strong>em</strong> mulheres com peso pré-<br />
-gestacional normal. Concluíram que essas recomendações de ganho de<br />
peso do IOM estão associadas aos melhores resultados <strong>para</strong> mãe e filho.<br />
Atualmente, a maioria dos órgãos científicos internacionais recomenda<br />
o uso do critério proposto pelo IOM 38 , utilizando IMC pré-gestacional e<br />
subsequente ganho de peso por categoria de estado nutricional pré-gestacional,<br />
por reconhecer que essas recomendações representam menor risco<br />
de baixo peso ao nascer e de retenção de peso materno pós-parto. 1,7,39,40