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mestrado em relações interculturais - Universidade Aberta

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RELIGIÃO, ELEMENTO FUNDAMENTAL NA IDENTIDADE DO GRUPO DOS ALUNOS DO COLÉGIO ISLÂMICO DE<br />

PALMELA<br />

___________________________________________________________________________________________________________________<br />

m<strong>em</strong>bros desta comunidade, que nos poderiam dar todas as informações necessárias<br />

relacionadas com o Islão, como o Sheik David Munir (Imame da Mesquita de Lisboa), o<br />

director do jornal Al Furqán, o senhor Mahomed Yiossuf Mohamed, Sheik Fuad (de orig<strong>em</strong><br />

guineense) e obviamente com um dos el<strong>em</strong>entos principais da direcção do “ Colégio Islâmico<br />

de Palmela”, Skeik Rachid Ismael e mais tarde com uma das directoras pedagógicas a doutora<br />

Hana Mateus.“ As portas foram-nos abertas”, com uma receptividade impecável.<br />

Nas primeiras visitas ao colégio, falámos com o Sheik Rachid Ismael e com a doutora<br />

Hana Mateus, que nos dedicaram todo o t<strong>em</strong>po necessário, cedendo-nos livros, o projecto<br />

Educativo do colégio e dados essenciais para iniciarmos este trabalho.<br />

Partindo da nossa questão de partida, cujo trabalho incide sobre religião e sua prática,<br />

identidade e crianças islâmicas num estabelecimento de ensino <strong>em</strong> Portugal “ O colégio<br />

Islâmico de Palmela”, optámos por utilizar principalmente uma metodologia qualitativa,<br />

porque o nosso objectivo é o de compreender a realidade através de trabalho recolhido “no<br />

campo”, do contacto directo através de entrevistas gravadas, de comportamentos naturais,<br />

como o de conversar e observar hábitos. Como compl<strong>em</strong>ento desta investigação, filmámos o<br />

quotidiano dos jovens no colégio.<br />

Durante um período de t<strong>em</strong>po, contactámos com crianças, pais, educadores espirituais e<br />

professores do ensino básico.<br />

É através da pergunta de partida, que o investigador dá o primeiro passo para o seu<br />

trabalho, pondo <strong>em</strong> prática um dos processos científicos, de modo a que consiga anular ou<br />

reduzir certos conceitos ou preconceitos, sendo a pergunta de partida transparente, exequível<br />

e pertinente.<br />

• Em relação à transparência, o investigador deve ser preciso e conciso na formulação<br />

da pergunta de partida (não deve ser confusa, mas sim clara);<br />

• Deve ser exequível, para que o investigador possa aplicá-la e não se torne uma utopia;<br />

• Aludindo à pertinência, a pergunta de partida deve estar enquadrada <strong>em</strong> todos os<br />

registos que se possam fazer.<br />

“Uma boa pergunta de partida, visará melhor conhecimento dos fenómenos estudados e não apenas a sua<br />

descrição” (Quivy, 1992:43)<br />

MARIA EMÍLIA SANTOS 79

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