Cálculo Diferencial e Integral I
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
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Quando inserimos um elemento x do domínio de f (matéria-prima disponível) na
máquina (que faz papel da função f ), a máquina produzir o valor da função
correspondente f (x) (produto) conforme ilustra a figura abaixo.
Figura 1: Representações esquemáticas da ideia de função
Assim, o mais correto é dizer “seja a função f ” em vez de “seja a função
f (x)" , muito embora, frequentemente, prefira-se essa última maneira de falar.
Exemplo 1: Considere f IR − { 2} → IR
Neste caso, o domínio da função real é { }
x − 4
: a função definida por f ( x)
= . x − 2
f I R − 2 , o contradomínio é I R e a lei de
x − 4
definição é f ( x)
= . Podemos reescrever f (x)
, para x ≠ 2 , como f ( x)
= x + 2
x − 2
2
, pois x − 4 = ( x + 2) ( x − 2)
. Assim:
f
( 0 ) = 2
2
⎛ 1 ⎞ 1 5
2 2
, f ⎜ ⎟ = + 2 = , f ( x − 1) = x − 1 + 2 = x + 1,
f ( t ) = t + 2
⎝ 2 ⎠ 2 2
f ( x + h)
− f ( x)
h
f ( x + h)
− f ( x)
= x + h + 2 − ( x + 2)
= h ,
= = 1
h h
2
Observação 3: Observe que uma função consta de três partes: domínio,
contradomínio e a lei de correspondência x → f (x)
. É usual uma função ser dada
pela sua expressão sem especificação do seu domínio. Neste caso, assumimos que o
domínio é o maior subconjunto dos números reais para os quais a expressão faz
sentido (assume um valor real), isto é, os números com os quais podemos efetuar as
operações indicadas na referida expressão. Assim, o domínio de f , chamado
domínio natural de f , é dado por
{ x ∈ IR | f ( x ∈ IR }
Dom(
f ) = )
Neste caso, o contradomínio é R .
.
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