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Cálculo Diferencial e Integral I

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

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Demonstração: Com efeito, dado C uma constante qualquer, se F é uma

primitiva de f em um intervalo aberto I , então sabemos pela definição de

primitiva que F′ ( x)

= f ( x)

, ∀x

∈ I . Assim, G′ ′

( x)

= ( F(

x)

+ C) = F′

( x)

= f ( x)

, ∀x

∈ I ,

ou seja, G = F + C também é primitiva de f em I . Isto conclui a demonstração.

Observação 2: Uma questão que precisa ser respondida é a seguinte: Será que

toda primitiva de uma função f é da forma G ( x)

= F(

x)

+ C , onde F é uma

primitiva qualquer de f e C uma constante qualquer? Isto é, digamos, por exemplo,

que tenhamos f ( x)

= 2x

, sabemos que F ( x)

= x

2 + C , onde C é uma constante

qualquer, é uma primitiva de f . A questão a ser respondida é a seguinte: Não

haveria outra função G , bem diferente de F , tal que G ′ = f . Para respondermos a

esta questão precisaremos da conseqüência do teorema 3 vista na seção 4.3. Para

comodidade do leitor, vamos repetir o enunciado e demonstração desta conseqüência

no teorema que segue.

Teorema 2: Seja f uma função derivável em um intervalo aberto I , tal que

f ′( x)

= 0,

∀x

∈ I , então f é constante em I .

Demonstração: Consideremos x, y ∈ I tais que x < y . Como f é uma função

derivável em I , em particular, f é contínua em [ x , y]

e derivável em ( x,

y)

, então

pelo Teorema do Valor Médio, existe z ∈ ( x,

y)

, tal que

f ′(

z)

=

f ( y)

− f ( x)

.

y − x

Como f ′( x)

= 0,

∀x

∈ I , então f ′( z)

= 0 e assim teremos

f ( y)

− f ( x)

= 0 ,

y − x

ou seja, f ( y)

− f ( x)

= 0 ⇒ f ( y)

= f ( x)

. Pela arbitrariedade de x,

y ∈ I , resulta

que f é constante em I . Isto conclui a demonstração.

Agora estamos em condições de responder a questão proposta anteriormente. É

o que fará o Teorema que se segue.

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