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Cálculo Diferencial e Integral I

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

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Exemplo 4: Para mostrar que

tem um zero entre

1 e 2 observamos inicialmente que f é uma função polinomial e portanto contínua

para todo número real, em particular, será contínua no intervalo [ 1,

2]

. Uma vez que

f ( 1 ) = −4

< 0 e ( 2 ) = 17 f ( 1 ) ⋅ f ( 2)

< 0 , o Teorema de Bolzano garante a existência

de um número c entre 1 e 2 tal que

f ( )

5

f ( c)

= c + 2c

− 6c

+ 2c

− 3 = 0 .

Note que, o Teorema de Bolzano não informa qual é o valor deste número

nem garante a unicidade. No caso deste exemplo, podemos mostrar que também

existe uma raiz entre −1

e 0 já que f é contínua no intervalo [ −1,

0]

e

f ( − 1 ) ⋅ f ( 0)

< 0 . O gráfico abaixo ilustra a localização das raízes às quais mostramos a

sua existência.

5

4

f ( x)

= x + 2x

− 6x

+ 2x

− 3

4

3

3

c

e

Figura 3: Gráfico da função

5 4 3

f ( x)

= x + 2x

− 6x

+ 2x

− 3

Observação 4: Este exemplo ilustra um esquema para a localização de raízes

reais de um polinômio. Utilizando um método de aproximações sucessivas, podemos

aproximar cada zero do polinômio com qualquer grau de precisão bastando enquadrálos

em intervalos cada vez menores.

Uma forma equivalente do Teorema de Bolzano é a seguinte resultado:

Teorema de Bolzano (Forma equivalente): Se uma função

f é contínua num

intervalo fechado e não tem zeros neste intervalo, então ou f (x) > 0 ou f (x) < 0 em

todo intervalo.

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