Cálculo Diferencial e Integral I
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
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5.8 Área e Integral Definida
Agora vamos introduzir o conceito de integral definida. Veremos as
propriedades das integrais definidas e veremos o Teorema Fundamental do Cálculo
que é a peça chave de todo o Cálculo Diferencial e Integral, pois é o elo de ligação
entre as operações de derivação e integração. Veremos dentro das aplicações da
integral, o cálculo de áreas entre curvas e volumes de sólidos de revolução.
Considere uma função contínua e não negativa f . Desejamos analisar agora o
problema de definir a área A de uma região plana S , delimitada pelo gráfico de f ,
pelo eixo dos x e pelas retas x = a e x = b , conforme figura 1.
f a b
Figura 1: Área sob o gráfico de , de até .
Para calcular esta área, considere uma partição P do intervalo [ a,
b]
, isto é,
uma subdivisão do intervalo [ a,
b]
em n subintervalos, escolhendo os pontos
a = x < x < x < < x
−
< x < < x
1
2
i 1 i
n
=
b .
0
1
Com o objetivo de entender a definição, considere também
o comprimento do intervalo [ xi
− 1,
xi
] .
]
∆x
i
= x
i
− x
i−
Além disso, em cada um destes intervalos
c i
qualquer .
[
i 1,
xi
x −
, escolhemos um ponto
Para cada i , i 1,
,
n , construímos um retângulo de base ∆ x e altura f c ) .
= i
A soma das áreas dos n retângulos, que denotaremos por S , é dada por
n
( i
S
n
=
n
∑
f ( c1 ) ∆x1
+ f ( c2)
∆x2
+ +
f ( c ) ∆x
= f ( c ) ∆x
n
n
i=
1
i
i
Esta soma é denominada soma de Riemann da função f . Note que à medida
que n cresce muito e cada ∆ , i = 1,2,
,
n , torna-se muito pequeno, a soma das
x i
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