Cálculo Diferencial e Integral I
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
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Observação 3: A recíproca do Teorema de Fermat não é verdadeira, isto é,
f ′(c)
= 0 não implica necessariamente que f tem um extremo relativo em c . Este
fato pode ser visualizado na figura 1 acima tomando c = , pois f ′(c
) 0 e, no
entanto, f (c) não é um extremo relativo de f . Daí, se f é uma função derivável,
os únicos valores possíveis de x para os quais f possa ter um extremo relativo serão
aqueles que f ′(x)
= 0 .
x 5
5 =
Observação 4: Notemos também que uma função
pode ter um extremo
relativo em c e f ′(c)
pode não existir. Este fato pode ser visualizado também na
figura 1 acima tomando c = x 2 , ou c = x6
, pois / ∃ f ′(
x2
) e / ∃ f ′(
x6
) e, no entanto,
f ′( x 2 ) e f ′ x ) são extremos relativos de f .
( 6
f
Definição 4 (ponto crítico): Um número
f quando c ∈ Dom( f ) e f ′(c)
= 0 ou f ′(c)
não existe.
c é chamado ponto crítico de uma função
Conclusão: Se f é uma função definida em c , os únicos números possíveis
de c para os quais f possa ter um extremo relativo são aqueles que f ′(c)
= 0 ou
f ′(c)
não existe. Isto é, f tem um extremo relativo em c então c é um ponto
crítico de f .
Exemplo 1: Para encontrar os pontos críticos da função
devemos inicialmente observar que Dom ( f ) = IR . Agora, como
f ( x)
2
2
( − 9) 3
= x
f ′(
x)
=
2
3
2
( x − 9)
− 1
3
⋅ 2x
=
4
⋅
3
3 2
x
x
− 9
temos que os pontos nos quais f não é derivável são x = −3
e x = 3 . Além disso,
f ′(
x)
= 0 ⇔ x = 0 .
Como os números x = −3 , x = 3 e x = 0 pertencem ao Dom( f ) , segue que
estes são os pontos críticos de f .
Exemplo 2: Para encontrar os pontos críticos da função
devemos inicialmente observar que
x
f ( x)
=
x 2 − 9
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