Cálculo Diferencial e Integral I
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
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Figura 8: Reta secante aproximando da tangente (o ponto Q está à direita de P ).
Intuitivamente, o coeficiente angular da secante se aproxima de um
determinado valor m , à medida que o ponto Q se aproxima de P . O modo de
aproximar-se Q de P consiste em fazer x se aproximar de a (ou,
equivalentemente, ∆x
= x − a se aproximar de zero). Observe que na figura 8 fizemos
Q se aproximar de P pela direita o que equivale a tomar ∆x
= x − a positivo. Note
que, quando Q se aproxima de P pela esquerda ∆x
= x − a é negativo e o
coeficiente angular da secante também se aproxima do valor m . Isso acontecendo,
definimos a reta tangente à curva C no ponto P como sendo aquela que passa por
P e cujo coeficiente angular é m .
Considerando o conceito de limite podemos expressar mais adequadamente na
forma
m =
lim m
Q→P
PQ
=
∆y
lim
∆x
∆x→0
= lim
x→a
f ( x)
− f ( a)
.
x − a
Observação 2: Outra expressão para a inclinação da reta tangente é
considerar a mudança de variável ∆x
= x − a . Assim, x = a + ∆x
e, quando x → a
temos que ∆x → 0 . Daí, se o limite existe, temos:
m =
lim
x→a
f ( x)
− f ( a)
x − a
=
lim
∆x→0
f ( a + ∆x)
−
∆x
f ( a)
∆x
Com o intuito de simplificar a notação é comum utilizar a letra
e, neste caso, podemos escrever
h
no lugar de
m =
f ( x)
− f ( a)
lim
=
x − a
x→a
h→0
f ( a + h)
−
lim
h
f ( a)
(se o limite existir).
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