Cálculo Diferencial e Integral I
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
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Vamos agora analisar o comportamento de uma partícula que se move no plano
numa trajetória qualquer, retilínea ou não. Seja s o espaço percorrido pela partícula
até certo instante de tempo t . Como s é uma função do tempo, escreveremos
s = s(t) . Agora vamos considerar o movimento durante um intervalo de tempo ∆t
,
isto é, entre um intervalo de tempo t e outro instante subsequente t + ∆t
.
Consequentemente, o espaço s sofrerá uma variação correspondente ∆s
. Essa
variação, dada por ∆s
= s( t + ∆t)
− s(
t)
, é o espaço percorrido desde o instante t até o
instante t + ∆t . A velocidade média Vm
, nesse intervalo de tempo que vai de t a
t + ∆t , é definida como sendo igual ao quociente da variação do espaço percorrido
s(
t + ∆t)
− s(
t)
∆s
pelo tempo gasto em percorrê-lo, isto é, v m =
= .
∆t
∆t
2
Exemplo 1: A função s , definida por s ( t)
= 10t , 0 ≤ t ≤ 4 , fornece a distância,
em km, em linha reta, que um motorista de caminhão se encontra do local de partida
após t horas. Assim,
• no intervalo de t = 2,8 a t = 3 horas a taxa média de variação no espaço é
∆s
s( 3)
− s(
2,
8)
90 − 78,
4
=
= = 58
∆t
3 − 2,
8 0,
2
km/h que é a velocidade média no intervalo de
2,8 a 3 horas.
• no intervalo de t = 2,9 a t = 3 horas a taxa média de variação no espaço é
∆s
s( 3)
− s(
2,
9)
90 − 78,
4
=
= = 59
∆t
3 − 2,
9 0,
1
km/h que é a velocidade média no intervalo de
2,9 a 3,0 horas.
• no intervalo de t = 3 a t = 3, 2 horas a taxa média de variação no espaço é
∆s
s( 3,
2)
− s(
3)
102,
4 − 90
=
=
= 62 km/h que é a velocidade média no intervalo
∆t
3,
2 − 3 0,
2
de 3,0 a 3,2 horas.
Sabemos que a velocidade do carro varia durante o percurso, isto é, o carro
tem sua velocidade aumentada ou diminuída durante o intervalo de tempo
considerado. Daí, a velocidade média pode não ser igual à velocidade mostrada no
velocímetro no instante t (velocidade instantânea). Por exemplo, como podemos
saber exatamente qual é a velocidade (velocidade instantânea) do carro no instante
t = 3 ? Para isso vamos calcular a velocidade média em intervalos de tempo ∆t
cada
vez menores e próximos de t = 3 . Vejamos alguns dados em uma tabela.
Intervalo de tempo
2,8
≤ t ≤ 3
∆ t (h)
∆ s (km)
∆s
v m = (km/h)
∆t
0,2 11,6 58
114