Cálculo Diferencial e Integral I
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.
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comprimento da circunferência, em cm. Observe que, à medida que o tempo passa,
o raio e o comprimento aumentam, de modo que o raio r = r(t) e C = C(t)
são dados
em função de t . Sabemos que as variáveis r = r(t)
e C = C(t)
estão relacionadas por
meio da fórmula C( t)
= 2π
r(
t)
. Além disso, a informação que o raio cresce à taxa de
dr
21 cm/s, significa que = 21 cm/s. Precisamos determinar a que taxa aumenta o
dt
dC
comprimento da circunferência, isto é, . Derivando implicitamente, em relação a
dt
t , a equação C( t)
= 2π
r(
t)
, encontramos uma nova equação que envolve as taxas de
variação, isto é,
dC dr
= 2π ( as taxas estão relacionadas).
dt dt
dr
dC dr
Agora, considerando que = 21, temos = 2 π = 2π
⋅ 21 = 42π
≈ 42⋅3, 14 = 13195 , cm/s,
dt
dt dt
isto é, a taxa com que o comprimento da circunferência aumenta é de,
aproximadamente, 131,95 cm/s e independe, neste caso, do raio.
Diretrizes para resolver problemas envolvendo taxas relacionadas.
• Passo 1: Desenhe, se possível, uma figura e identifique as variáveis e as
constantes. Use t para tempo. Considere que todas as variáveis são funções
deriváveis de t ;
• Passo 2: Expresse todas as informações numéricas dadas em termos dos
símbolos que você escolheu;
• Passo 3: Expresse o que você deseja determinar, geralmente uma taxa, em
termos da derivada;
• Passo 4: Obtenha uma equação que relacione as variáveis do problema. Talvez
você possa combinar duas ou mais equações para conseguir uma única,
• Passo 5: Derive implicitamente, em relação a t , a equação encontrada no
passo 4. Neste caso, será encontrada uma nova equação que envolve as taxas
de variação (taxas relacionadas);
• Passo 6: Expresse a taxa que você deseja determinar em termos das taxas e
variáveis cujos valores são conhecidos;
• Passo 7: Substitua as informações numéricas dadas na equação obtida no passo
6 para encontrar a taxa desconhecida. Estes valores numéricos devem ser
introduzidos somente no estágio final do processo de resolução do problema.
Exemplo 2: Quando uma chapa metálica circular é aquecida, seu raio aumenta
a uma taxa de 0,01cm/min. Determine a que taxa a área da chapa aumenta quando
seu raio é de 50cm.
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