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Cálculo Diferencial e Integral I

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

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Observação 8: No caso do exemplo 19 fizemos duas substituições, a saber,

u = cos x e v =

x . Com um pouco de prática, podemos dispensar as substituições

indicadas, tendo presente na memória, porém sem escrevê-las, e proceder, de forma

direta, o processo de derivação. Desta forma, para derivar

seguinte forma:

y

cos

= e

x

procedemos da

y′

=

d

dx

⎡e

⎢⎣

cos

x

⎥⎦

=

e

cos

x

⋅ (cos

x)

′ = e

cos

x

⋅ ( −sen

1

x)

2 x

sen

= −

x ⋅ e

2 x

cos

x

Exemplo 20: Para derivar y = tg

5 x 3 vamos utilizar as consequências 1 e 4

mantendo as devidas substituições na memória, sem escrevê-las, isto é,

y′

=

5 3 ′ 3 5

[ tg x ] = [(

tg x ) ]

′ 3

= 5 ( tg x )

4

3

⋅ ( tg x )′

= 5 ( tg x )

3

4

2

3

3

⋅ (sec x ) ⋅ ( x )′

3

= 5 ( tg x )

4

⋅ (sec

2

3

2

x ) ⋅ 3x

= 15

x

2

⋅ tg

4

x

3

⋅ sec

2

x

3

3.4 Derivação Implícita

As funções dadas até agora foram descritas expressando-se uma variável

explicitamente em termos de outra como, por exemplo,

2

y = x + x + 1 ou y = x cos x ou y =

3

f ( x)

que expressa y em termos da variável x , denominada forma explícita de uma

função. Vimos também regras para derivar funções definidas nesta forma.

Entretanto, muitas funções não são expressas na forma explícita e sim através de

uma equação que envolve as variáveis x e y , tais como

x

2

2

3

+ y − 16 = 0 ou x + y = 6xy

ou f ( x,

y)

= 0 .

Nesse caso, a variável y é definida implicitamente como função de x . Em

geral, se uma função for dada sob a forma y = f (x) , então, dizemos que f está na

forma explícita. Porém, se uma função f for expressa por uma equação da forma

F ( x,

y)

= 0 dizemos que está na forma implícita ou que a função y = f (x)

é definida

implicitamente pela equação F ( x,

y)

= 0 . Neste caso, substituindo y por f (x)

tem-se

uma identidade.

3

95

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