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Cálculo Diferencial e Integral I

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

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CAPÍTULO 5. INTEGRAÇÃO

Neste capítulo vamos introduzir o conceito de integral indefinida. Este conceito

é de grande importância para definirmos o conceito de Integral Definida que terá um

papel fundamental no cálculo de áreas e volumes.

5.1 Integral Indefinida

Definição 1: Dizemos que uma função

F é uma primitiva (ou antiderivada) de

uma função f , num intervalo aberto I se, e somente se, F ′( x)

= f ( x)

para todo x

em I .

Observação 1: Na definição de primitiva de uma função, quando não

explicitarmos o intervalo I , admitiremos que este seja o domínio de f .

Exemplo 1: Vejamos alguns exemplos:

2

(i) Se f ( x)

= 2x

então uma primitiva de f é dada por F ( x)

= x , uma vez que

F′ ( x)

= f ( x)

, ∀x

∈ RI . Note que D ( f ) = RI e, portanto assumimos que I = D( f )

,este fato vai se repetir com muita frequência.

(ii) Se f ( x)

= 2x

então uma outra primitiva de f é dada por F(

x)

= x 2 + 1 , uma vez

que F′ ( x)

= f ( x)

, ∀x

∈ RI .

(iii) Se f ( x)

= cos x então uma primitiva de f é dada por F( x)

= sen x , uma vez

que F′ ( x)

= f ( x)

, ∀x

∈ RI .

1

(iv) Se f ( x)

= então uma primitiva de f é dada por F ( x)

= x , uma vez que

2 x

F′ ( x)

= f ( x)

, ∀x

∈ RI .

Neste momento o leitor astuto já deve ter observado que se adicionarmos

qualquer constante a uma determinada primitiva de uma função ainda teremos uma

primitiva desta mesma função. De fato, é o que veremos no teorema que se segue.

Teorema 1: Se F é uma primitiva de f em um intervalo aberto I , então a função

G , definida por G ( x)

= F(

x)

+ C , onde C é uma constante qualquer, também é uma

primitiva de f em I .

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