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Cálculo Diferencial e Integral I

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

Esta obra intitulada CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I foi construída para ser a referência básica da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, do Curso de Licenciatura em Matemática – Modalidade a Distância oferecido pela Universidade Federal de Viçosa. Entretanto, por conter, em detalhes, os principais tópicos da Teoria de Cálculo de funções de uma variável independente, além de algumas importantes aplicações, este texto pode ser utilizado nas disciplinas de Cálculo oferecidas para os demais Cursos de Graduação.

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CAPÍTULO 2. LIMITES DE FUNÇÕES

2.1 Noção Intuitiva de Limite

O conceito de limite é base fundamental de todos os conteúdos de Cálculo

Diferencial e Integral. Portanto, será o ponto de partida para o estudo da teoria do

cálculo.

Para iniciarmos nosso estudo sobre limites, vamos considerar alguns modelos

ilustrativos.

2

x − 4

Exemplo 1: Seja f : RI − { 2 } → RI a função definida por f ( x)

.

= x − 2

Observe que f (x) existe para todo x , exceto x = 2 . Investiguemos o comportamento

de f (x) quando x se aproxima de 2 , porém excluindo o 2 . Neste caso, dizemos

que x tende a 2 e usaremos a notação x → 2 . Observemos que existem duas

possibilidades para x se aproximar de 2 :

(i) x se aproxima de 2 por valores superiores a 2 e, neste caso, diremos que

+

x tende para 2 pela direita (notação: x → 2 )

x

f (x)

3 2,5 2,1 2,01 2,001 2,0001 2,00001

5 4,5 4,1 4,01 4,001 4,0001 4,00001

2,00000

1

4,00000

1

(ii) x se aproxima de 2 por valores inferiores a 2 e, neste caso, diremos que

x tende para 2 pela esquerda (notação: x → 2 )

x

f (x)

1 1,5 1,9 1,99 1,999 1,9999 1,99999

3 3,5 3,9 3,99 3,999 3,9999 3,99999

1,99999

9

3,99999

9

Note que, em ambas as tabelas, à medida que x fica cada vez mais próximo de

2 , tanto pela direita, quanto pela esquerda, os valores de f (x)

tornam-se cada vez

mais próximo de 4 .

2

x − 4 ( x − 2)( x + 2)

Por outro lado, f ( x)

= =

e se x ≠ 2 , temos que x − 2 ≠ 0 .

x − 2 x − 2

Logo, podemos cancelar o fator comum e reescrever f ( x)

= x + 2 . Assim, o gráfico de

f (x) será a reta y = x + 2 , com o ponto ( 2,

4 ) excluído. Observando o gráfico de

14

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