15.04.2013 Views

Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...

Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...

Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

STEIN, S. 1961, p. 294.<br />

Ibidem, p. 315.<br />

Ibidem, p. 346.<br />

LOBO, E.M.L. 1978, p. 445.<br />

A clivagem no imbito <strong>do</strong> sudeste entre uma zona escravocrata decadente e zonas<br />

dinimicas, ue se ex andiam em bases capitalistas, tornou-se evidente a partir <strong>do</strong>s<br />

anos 1870.8s fazenieiros <strong>do</strong> centro e <strong>do</strong> oeste de Sio Paul0 foram os primeiros a<br />

promover experiencias com a colonizagio e o trabalho livre, desde que a extingb<br />

<strong>do</strong> tdtico, em 1850, colocou em primeiro plano o problema <strong>da</strong> escassez de miodeabra.<br />

0 pioneiro nas experiencias com a colonizag'ao em Sio Paulo foi Nicolau de Campos<br />

Vergueiro, fazendeiro, sena<strong>do</strong>r e, em vlrias oponuni<strong>da</strong>des, ministro. Jl em 1840,<br />

Vergueiro tentara introduzir, sem sucesso, colonos ponugueses em suas fazen<strong>da</strong>s. Em<br />

1847, obtevc <strong>do</strong> governo imperial uma subvengio para colocar em prltica o sisterna<br />

de parceria em sua fazen<strong>da</strong> de Ibicaba, em Nova Limeira. Sobre essa expericncia, que<br />

culminou cornm uma gnnde revolta <strong>do</strong>s colonos suicos, hi o testemunho ri uis<br />

simo de seu lider, Thomas Davatz, autor de Menzd,ias de urn C<strong>do</strong>no no BrasilIs%i<br />

Paulo, Martins, Ed. <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de S'ao Paulo, 1972). A Iiteratura sobre o desenvolvimento<br />

<strong>da</strong>s rela Bes de trabalho capitalisas nas fazen<strong>da</strong>s de Sio Paulo C vasta<br />

e inclui, entre outros tftulos, 0 Cntiveiro dn Terra, de JosC de Sousa Martins (SZo<br />

Paulo, Livraria Ed. Cicncias Humanas, 1979).<br />

A enorme expansio <strong>da</strong> circulagio fiducibia e a violenta baixa <strong>do</strong> cimbio causou ver<strong>da</strong>deiro<br />

alarme na praga, forman<strong>do</strong>-se uma comissio de banqueiros para examinar<br />

a situagio. Em seu parecer, declaram:<br />

Releva, porCnl, reconhecer que a transformagio <strong>do</strong> trabalho agricola e o desenvolvimento<br />

<strong>da</strong>s indhstrias, dissemina<strong>da</strong>s por uma enorme extens'ao <strong>do</strong> pais, obrigan<strong>do</strong><br />

ao paganlento de sallrio a to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res rurais e operirios de to<strong>da</strong> espCcie<br />

emprega<strong>do</strong>s na construg'ao de estra<strong>da</strong>s de ferro, melhoramento de ponos, exploragio<br />

de minas, fibricas e usinas, exige hoje muiio maior soma de meio circulante <strong>da</strong> qua1<br />

grande parte permanece por muito tempo inativa no interior <strong>do</strong> pais, reti<strong>da</strong> n%o sb<br />

pelos prb rios operirios, como principalmente pelos industriais e lavra<strong>do</strong>res, que<br />

slo forifa8os a wr somas avulta<strong>da</strong>s em de &to, para acudir k suu necessi<strong>da</strong>des em<br />

vinude <strong>do</strong> diffcil e moroso transpone 4 dinheiro a tlo longinguas paragens.<br />

LOBO, E.M.L. 1978, p. 457.<br />

Ibidem, p. 454.<br />

Ib., p. 459-63.<br />

A ASSISTENCIA mkdica no Rio de Janeiro. 1980, Quadro IX, n'ao pagina<strong>do</strong>.<br />

0s <strong>da</strong><strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s ncssa sefio provieram de: LOBO, E.M.L. 1978, p. 471-502 e de:<br />

SANTOS, F.A.N. /s.d./.<br />

Subscreviam as propostas <strong>do</strong> Congresso algumas notabili<strong>da</strong>des medicas <strong>da</strong> C oca: Conselheiro<br />

Nuno de Andnde, Manuel Vitorino <strong>Pereira</strong>, Domin os Josf {reire, Domingos<br />

A. Martins Costa, JOG Benicio de Abreu, lo30 Batista 8e Lacer<strong>da</strong>, A. A. de<br />

Azeve<strong>do</strong> Sodrf, Aureliano Portugal e B. A. de Rocha Faria (relator).<br />

RELAT~RIO <strong>do</strong>s trabalhos <strong>da</strong> Inspetoria Geral de Higiene. 1892, p. 65.<br />

Chamo a atenif'ao para a importincia que adquiria, naquela conjuntura, o trabalho<br />

<strong>do</strong> mCdico demografista, a 'sentinela avanga<strong>da</strong>, que nos revine contra o inimigo<br />

traiyoeiro". Suas estatisticas constituiam instrumentos inJspensbveis intervengb<br />

regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, nun] context0 ecpnbmico, social e spacial, marca<strong>do</strong> por raves<br />

estrangulamentos ou n6s g6rdios. E preciso refletir sobre a relagio entre a formaifio<br />

desses "aparelhos" e as contradigBes de um Esta<strong>do</strong> que, n% obstante se afirme<br />

como liberal, k solicita<strong>do</strong> a intervir de maneira crescente, e de diversos mo<strong>do</strong>s, na<br />

vi<strong>da</strong> econbmica e social <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de.<br />

Alhm de reivindicar a ampliaif'ao <strong>do</strong> servi .o demogrifico, refere-se o inspetor a um<br />

projeto de lei de sua autorla propon<strong>do</strong> a obrigatorie<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s "atesta<strong>do</strong>s impresses".<br />

0 nlkdico demografista,,por sua vez, queixd-se de que os recenseamentos eram deficiences<br />

por falta de pratlca e por preconceitos <strong>da</strong> popula~io:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!