Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...
Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...
Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
tete para depor Rodrigues Alves. Esperavam convergir com as forgas rovenientes<br />
de Realen o e <strong>da</strong> fortaleza de Sf0 Jofo, onde a revolta ora,<br />
tambim, neutraliza d a.<br />
Na Rua <strong>da</strong> Passa em, os rebeldes chocaram-se com as tropas -<br />
vernarnentais, coman<strong>da</strong>8as pel0 general AntBnio Carlos <strong>da</strong> Silva Piragi P e,<br />
chefe <strong>da</strong> briga<strong>da</strong> policial. Travou-se intenso tiroteio que resultou em muitos<br />
rnortos e feri<strong>do</strong>s, entry os quals o eneral Travassos (que morreu poucos<br />
dm depow) e o prbprlo Lauro So t re. As tropas legalistas deban<strong>da</strong>ram<br />
e os cadetes, sem chefes, regressaram A Escola Militar, onde foram presos,<br />
juntamente com outras altas patentes militares envolvi<strong>da</strong>s no movimento.<br />
A revolta militar fora jugula<strong>da</strong>, mas focos.de rebeli30 popular ardiam,<br />
ain<strong>da</strong>, em diversos pontos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Enquanto organizava suas for-<br />
Gas, o governo determinou que os navios a ontassem seus canhdes para<br />
os quarteirBes proletirios <strong>da</strong> Salide e ~amioa.<br />
No dia 16, o Congresso votou a instauras30 <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de sitio no<br />
Distrito Federal e em Nlterbi (prorroga<strong>do</strong>, sucessivamente, em 13 de dezembro<br />
de 1904 e 14 de janeiro seguinte). No fim desse dia, de ois de<br />
destruir dezenas de trincheiras e prender mais de uma centena & civis,<br />
o governo final~nente retolnou o controle <strong>da</strong> capital.<br />
Dentre os redutos que reslstiram at6 o final <strong>da</strong> revolta, um ficou<br />
farnoso coln o nolne de Porto Artur (fortaleza russa que, na guerra russo-<br />
-japonesa, resistira durante lneses ao cerco <strong>da</strong>s forsas nipdnicas).<br />
Fazen<strong>do</strong> o balanso <strong>do</strong>s acontecimentos <strong>do</strong> dia 16, o J o d <strong>do</strong> Cornmercio<br />
lnencionava <strong>do</strong>is assaltos, corn tiros e mortos, ambos rechasa<strong>do</strong>s,<br />
contra o posto de bombeiros <strong>da</strong> Rua <strong>da</strong> Gamboa e uma delegacia de policia<br />
no Largo <strong>do</strong> Depbsito. Referia-se a um negro alto e forte, conheci<strong>do</strong><br />
or Data Preta, chefe <strong>do</strong>s subleva<strong>do</strong>s <strong>da</strong> SaGde, preso em meio aos comktes<br />
depois de derrubar, sozinho, meio batalhfo. Por fim, falava em Porto<br />
Artur,<br />
(...) nonie que deram ao entrineheiramento <strong>da</strong> Praia e <strong>da</strong> Rua <strong>da</strong> Harmonia,<br />
e onde, desde a nolte passa<strong>da</strong>, nlo chegava nenhuma forga legal (...). Essa trincheira,<br />
de niais de um metro de altura, era constitui<strong>da</strong> de sacos de areia, trilhos arranca<strong>do</strong>s<br />
i linha, postes telefAnicos, fios de arame, aralele ipe<strong>do</strong>s, troncos de irvores, madeiras<br />
de casas velhas, bondes e carroGas. A;, arrnaios de carabinas, corn grande profus5o<br />
de niunip8es, rev6lveres e dinamite, permaneciam esses homens numa constante<br />
anleapa i orden] pbblica. Nos muros <strong>do</strong> Livramento e <strong>do</strong> Mortona, fortificam-se<br />
igualmentt. corn os mesmos elementos de resistcncia (... 0 bairro estava inteiranlrnte<br />
entregur a essa gente, pois, assalta<strong>da</strong> e invadi<strong>da</strong> a 1, erceira Delegacia Urbana,<br />
as autori<strong>da</strong>des e o destacamento tiveram de aban<strong>do</strong>ni-la (...) Do Largo <strong>da</strong> Harmonia<br />
em diante, ate a ven<strong>da</strong> denomina<strong>da</strong> Varan<strong>da</strong>, na es uina <strong>da</strong> Rua <strong>da</strong> Gamboa, seguiamx<br />
as outras trincheiras, em grande nhmero, at6 lorto Artur, onde estava reuni<strong>do</strong><br />
o esta<strong>do</strong>-n~aior <strong>do</strong>s amotina<strong>do</strong>s. Ali, de momento a momento, soavam to uesde corneta<br />
Jancio ordens e recornen<strong>da</strong>n<strong>do</strong> senri<strong>do</strong> (...) Nos morros pr6ximos9hav~am estabeleci<strong>do</strong><br />
ver<strong>da</strong>deiras baterias de canos cheios de dinamite, bornbas, pedras e<br />
n1uniq8es".<br />
E interessante confrontar esse quadro, a resenta<strong>do</strong> por urn 6rg90<br />
conserva<strong>do</strong>r <strong>da</strong> itnprensa, com a versa0 "escrac R a<strong>da</strong>" de Porto Artur que<br />
f