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Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...

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os ded<strong>do</strong>s tab urbe renovatab<br />

trial, na Rua Maxwell, em Vila Isabel.<br />

A Companhia de Saneamento construira tambim a Vila Sampaio, na estaglo de Sam-<br />

paio, com 66 casas, e a Vila Rui Barbosa, no Centro, na esquina <strong>da</strong> Rua <strong>do</strong>s Invlli<strong>do</strong>s<br />

com a <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong>.<br />

Essa afirma lo contradiz evidCncias que indicam desempre o, em decorrencia <strong>da</strong> crise<br />

comercial je 1904, e baivo poder aquisitivo <strong>do</strong>s salklosface 1 carestia, n3o d <strong>do</strong>s<br />

alugubis como <strong>do</strong>s gCneros alimenticios. Backheuser refere-se is categorias envolvi-<br />

<strong>da</strong>s na construglo, a cujas "dikias" atribui, inclusive, uma <strong>da</strong>s causas <strong>do</strong> custo ele-<br />

va<strong>do</strong> <strong>da</strong>s moradias suburbanas (diiria de pedreiros - 7 a 9s; carpinteiros - 8 a 10s;<br />

canteiros - 9 a 121; calceteiro - 4 a 51; servente - 3 a 41 e trabalha<strong>do</strong>res diversos - 3 a Sf).<br />

Ibidem, p. 107<br />

Como vimos, as companhias usaram a isenglo de direitos alfandegdrios para impor-<br />

tar material de construf<strong>do</strong> destina<strong>do</strong> a moradias nlo populares. Recorriam a sub<br />

terfhgios ue dificultavam a fiscalizaglo: apresentavam, por exemplo, um projeto de<br />

casa opeRia, depois o modificavam; outro artificio consistia em importar os ma-<br />

teriais espaga<strong>da</strong>mente.<br />

Para evitar tais abusos, a cornis<strong>do</strong> propunha que o govern0 a<strong>do</strong>tasse urn Album corn<br />

tipos padroniza<strong>do</strong>s de habiragb e orgamentos recisos, importan<strong>do</strong>-se de urna s6 va<br />

0s materiais predetermina<strong>do</strong>s. Sugeria, ain<strong>da</strong>,yimitar o teto miximo <strong>da</strong>s concesslles<br />

a cinco anos e cinco mil contos, para obrigar os capitalistas a se apressarem. Acon-<br />

selhava a iseng30 <strong>do</strong> imposto predial e, para evitar o desfalque nas ren<strong>da</strong>s <strong>do</strong> go-<br />

verno, a criagao, de um imposto incidin<strong>do</strong> sobre os proprietirios <strong>da</strong>s habitaclles<br />

insalubres.<br />

PICALUGA, I.F., COSTA, N.R. & RIBEIRO, A.C. rnimeo.<br />

Ibidem. p. 14.<br />

FRANCO, 0. 1969, p. 77-8.<br />

O<strong>da</strong>ir Franco descreve, por exemplo, a tragidia ocorri<strong>da</strong> com o contratorpedeiro<br />

italiano Lombardia que visitava o Rio de Janeiro, em outubro de 1895:<br />

(...) em janeiro de 1896, a Ins etoria Geral <strong>do</strong>s Ponos recebeu a notificag30<br />

de que um tripulante <strong>do</strong> ~omtardia a<strong>do</strong>ecera de febre amarela. (...) Nesse dia<br />

as pessoas que se encontravam no cais viriam, alarma<strong>da</strong>s, iga<strong>da</strong> no nlastro <strong>da</strong><br />

proa, a bandeira amarela que significava peste a bor<strong>do</strong>!<br />

Conclui<strong>do</strong>s os trabalhos de inspegb, o Inspetor <strong>da</strong>SaGde <strong>do</strong>s Portos intimou'<br />

gu, o Lombardia Ievantase ferros e fosse anconr na estaglo quarenteniria<br />

e Ilha Grande.<br />

Mais tarde outro tripulante a<strong>do</strong>eceu; no dia se uinte mais trCs, em se ui<strong>da</strong><br />

oum quinze, e entb a enfermi<strong>da</strong>de se alastrou aiertamente entre a tripukglo.<br />

Quan<strong>do</strong> cessou a epidemi <strong>da</strong>s 340 eessoas <strong>da</strong> guarnigb restavam apenas 106,<br />

<strong>da</strong>s quais somente 7 nloahaviam sl<strong>do</strong> acometi<strong>da</strong>s pela infecgb amarilica.<br />

Em 1901, sob os auspicios <strong>do</strong> Circulo Operirio <strong>da</strong> colania italiana, foi erigi<strong>do</strong><br />

no cemitirio <strong>do</strong> Caju um monument0 dedica<strong>do</strong> aos marinheiros monos.<br />

Ibidem, p. 84-5. '<br />

RENASCENCA, n09, jun. 1904, p. 124.<br />

ATA~DE, R.A. de Ad./ p. 255-6.<br />

CARONE, E. 1969, p. 44 e ss.<br />

FAUSTO, B. 1976.<br />

Sublinho isso porque, ao que tu<strong>do</strong> indioa em outros Esta<strong>do</strong>s os conflitos suscita<strong>do</strong>s<br />

pela vacina obrigat6ria roduziriam correiagaes de forpis sociais diversas, quase opos-<br />

tas iquelas que se mn$nram no Rio de Janeim.<br />

VIEIRA, j. /s.d./ p..85-6.<br />

Raimun<strong>do</strong> de Ataide transcreve um panfleto divulga<strong>do</strong> pelo Apostola<strong>do</strong> Positivists,<br />

A vbperas <strong>da</strong> revolta:

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