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Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...

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o in;& <strong>do</strong> pr0ces.w de ‘‘rn~derniza~~o'' no Rw de Janeiro 59<br />

obras <strong>da</strong> AlfSndega, Rebou~as mostrou-lhe os planos <strong>da</strong>s <strong>do</strong>cas que-projetara<br />

para as ensea<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Gamboa e SaGde (segun<strong>do</strong> o modelo <strong>do</strong>s dlques<br />

de Edson Clark), que serviriam de estasio maritima para a E. F. D. Pedro<br />

11, evitan<strong>do</strong>, de.ssa forma, o grave problema de circulag30 entre o terminal<br />

fe~rovi4rlo e. o porto.<br />

0 lmpera<strong>do</strong>r ~nteressou-se pel0 projeto, e consentiu que fossem chama<strong>da</strong>s<br />

Docas de D. Pedro 11. A noticla teve grande repercussio e no dia<br />

seguinte, Rebougas recebeu a visita de Jansen Lima, que pleiteava a liga@o<br />

<strong>da</strong> E.F. D. Pedro I1 21 Gamboa atravks de um the1 no morro <strong>do</strong><br />

Livramento. Veio oferecer-lhe a fus3o de sua empresa com as Docas de<br />

D. Pedro II.<br />

Comenta Rebou~as:<br />

Disse-lhe que nBo ueria forgar a Companhia <strong>da</strong>s Docas a li ar seus trilhos<br />

ao Caminho de Ferro de 8. Pedro I1 por tGnel, parecendeme pre&rivel a IigagIo<br />

por um ramal costean<strong>do</strong> o litoral, sobre um cais construi<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> a deixar uma<br />

zona arsaz larga para a constru~Io de Docas no futuro. Animei-o, contu<strong>do</strong>, a prosse<br />

uir na sua empresa, que constituiri em to<strong>do</strong> o caso um importante melhoramento<br />

ur%ano. (p. 156)<br />

Ao mesmo tempo em que encaminhava o edi<strong>do</strong> de concessio, que<br />

incluia um persistente jo o de influ2ncias visan o conquistar as boas gragas<br />

de politicos e altos k unclon4rios <strong>da</strong> Corte, iniciou os contatos com<br />

os capitalistas articula<strong>do</strong>s ao com lexo importasio-exponaf?~.<br />

Decidiu associar-se a W. F. Pones e este, por sun vez, conmr<strong>do</strong>u<br />

em fazer entrar o Youle, <strong>da</strong> casa Estevio Bank & Cia., na Empresa de<br />

Docas de D. Pedro 11, <strong>da</strong>n<strong>do</strong>-lhe 20°/0 de lucros". (p. .157)<br />

Em 3 de julho de 1868 recebeu em seu escrit6rlo os irmios Frederick<br />

e Stanley Youle e W. F. Jones: "concor<strong>da</strong>ram que Frederick Youle<br />

que deve voltar para a Inglaterrak..) re encarregaria de ir desde j6 dispon<strong>do</strong><br />

tu<strong>do</strong> para a organiza~io <strong>da</strong> ompanhia, logo que tivissemos o Decreto<br />

<strong>da</strong> Concessio. Dei-lhes amplos poderes sobre a transferencia de<br />

priviligio". (p. 168)<br />

Ao mesmo tempo em que articulava a formagio desta corn anhia,<br />

Rebougas apresentou ao Ministro <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, Visconde de itaboral? projeto<br />

de converter, tambkm, as Docas <strong>da</strong> AlfSndega em empresa particular,<br />

Expuslhe a idiia (...) de organizar uma companhia para concluir a Doc& e<br />

fazer por empreita<strong>da</strong> o serv1c;o <strong>da</strong>s capatazias, movimento de <strong>do</strong>ca e armazena em<br />

Aprovou muno a idiia (...I finn<strong>do</strong> mesmo de indior 0s capitalistas que podello b$<br />

-la a efeito, nzo achan<strong>do</strong> o Visconde de Itaborai inconveniente algurn em sr a companhia<br />

organiza<strong>da</strong> e geri<strong>da</strong> por negociantes ingleses. (p. 172)<br />

Em reuniio com o sena<strong>do</strong>r Bernar<strong>do</strong> de Sousa Fr?n~o e o conselheiro<br />

Faria, ambos interessa<strong>do</strong>s no empreend~mento, fol <strong>do</strong>rma<strong>do</strong> de<br />

que "vlrias casas inglesas se tinham espontaneamente ofereci<strong>do</strong> ara entrar<br />

na empresa, e que ela ia adquirin<strong>do</strong> populari<strong>da</strong>de, sobretu o entre<br />

a<br />

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