Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...
Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...
Pereira Passos: Um Haussman - Portal da Prefeitura da Cidade do ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
'214 r t~ansformacrio <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Rio de Janeiro no inicio <strong>do</strong> skulo XX<br />
e pretendia regl~lamentar as emisdes, a cargo de bancos paniculares. Tinha Ouro<br />
Preto um ban uei~ n de sua confianfa: Francisco de Fi ueire<strong>do</strong>, visconde desde 1879,<br />
eleva<strong>do</strong> a conge quinze dias antes <strong>da</strong> proclamas50 d! Repbblica".<br />
Em setembro de l.889, Ouro Preto concedeu ao Banco Nacional <strong>do</strong><br />
Brasil, presidi<strong>do</strong> por F~gueire<strong>do</strong>, a facul<strong>da</strong>de de emltlr b~lhetes ao porta<strong>do</strong>r.<br />
conversiveis em ouro. A vista. No memo dia. o ministro <strong>da</strong> Agricultuia<br />
outorgou ao visconde a concess3o ara melhoramentos ortu&;bs,<br />
que deu orlgem d Companhia de Obras hidrlulicas <strong>do</strong> Brasi P , em plena<br />
febre <strong>do</strong> enGIhamento:<br />
Tamanhas foram as criticas aos favores excessivos concedi<strong>do</strong>s ao<br />
grande banqueiro que Ouro Preto, As vesperas <strong>da</strong> que<strong>da</strong> <strong>da</strong> monarqula,<br />
acabou or estender a facul<strong>da</strong>de de emissfo a <strong>do</strong>is ouyros.bancos..Quan<strong>do</strong><br />
RUI ~ariosa, ministro <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>do</strong> Governo Provrs6r10, ampl~ou a politica<br />
de emissaes a tr&s bancos particulares, ca<strong>da</strong> um deles operan<strong>do</strong> em<br />
deter~nina<strong>da</strong> zona <strong>do</strong> pais (Norte, Sul e Centro), o contrato com o Banco<br />
Nacional <strong>do</strong> Brasil foi manti<strong>do</strong>.<br />
As medi<strong>da</strong>s de Rui Barbosa provocaram s6ria.s divergtncias no ilnbito<br />
<strong>do</strong> govern0 (que resultaram na demissio de Aristides Lobo e DemCtrio<br />
Ribeiro, lnintstro <strong>da</strong> Agricultura, ColnCrcio e Obras PGblicas), e tainb61n<br />
violentas criticas por parte <strong>do</strong>s grupos capitalistas exclui<strong>do</strong>s desse gigantesco<br />
consbrcio monopolista. Na guerra de imprensa contra Rui, destacouse<br />
Paulo de Frontin, que o atacava pela\s iginas <strong>do</strong> DGrio de Noticius.<br />
Antes de escrever estes artlgos, Front~n, a f rente de uma comiss5o de empreslrios,<br />
entregara a Deo<strong>do</strong>ro um memorial de protest0 contra os bancos.<br />
A cornissilo, certa de que no vosso alevanta<strong>do</strong> espiri'to nunca perpassou a idCia<br />
de cercear a liber<strong>da</strong>de <strong>da</strong> indbstria, nern o dcsrespeir aos rojetos de iniciativa in-<br />
dividual, c&nscia, igualmente, de n90 ter o eminente esta8sta que ocupava a pasta<br />
<strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> ti<strong>do</strong> a mais leve intenslo de criar (...), ara os bancos de ernisszo, pri-<br />
vile io exclusive de execus50 de melhoramentos pb&icos e monop6lio <strong>da</strong> indbstria<br />
na Wepbblica <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil, convicts, firmemente, de ter a franca<br />
concorrDncia para a construs50 ou explorasio <strong>da</strong>s obras pbblicas e a plena liber<strong>da</strong>de<br />
industrial e comercial notlvel adepto <strong>do</strong> Ilustra<strong>do</strong> Ministro <strong>da</strong> Agricultura, ComCr-<br />
cio e Obras PGblicas, confia ue serio respeita<strong>do</strong>s esses principios e, conseqiiente-<br />
nlente, interpreta<strong>do</strong>s ou mo%ifica<strong>do</strong>s os artigos <strong>do</strong> decreto que se tern queri<strong>do</strong><br />
considerar contrlrio deles.<br />
Em 1890, Paulo de Frontin fun<strong>do</strong>u a Empresa Industrial de Melho-<br />
ramentos <strong>do</strong> Brasil que, no mesmo ano, obteve de Francisco.GlicCrio, mi-<br />
nistro <strong>da</strong> Agricultura, CornCrcio e Obras PGblicas, concessio para realizar<br />
melhoramentos portuirios na capital. De to<strong>da</strong>s as concessaes revoga<strong>da</strong>s<br />
por Rodrigues Alves, em 1903, essa 6 a que nos interessa mais de pertoll.<br />
A empresa sobreviveu 43 anos, de 1890 a 1933. Em seus <strong>do</strong>is pri-<br />
meiros anos, ue coincidiram corn o auge <strong>do</strong> Encilhamento, teve ulna as-<br />
cens5o mete \ rica, acumulan<strong>do</strong> numerosos pro etos, aquisi~bes e<br />
incorporac;bes vincula<strong>da</strong>s i construc;io de estra<strong>da</strong>s e ferro e a melhora-<br />
mentos urbanos e portulrios:<br />
k