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É bom lembrar que muitas bactérias se tornam resistentes mediante a aquisição de<br />

genes plasmídeos ou de transposones por meio de transferência horizontal de genes.<br />

Contudo, a transferência horizontal não explica a origem dos genes de resistência, mas só<br />

sua difusão entre as bactérias. As mutações, por sua vez, podem explicar o surgimento da<br />

resistência aos antibióticos dentro do universo bacteriano, porém, implicam processos<br />

mutacionais que são contrários a predições da teoria da evolução.<br />

As mudanças genéticas que reduzem ou eliminam alguns dos sistemas celulares não<br />

proporcionam um mecanismo genético para uma “descendência comum com<br />

modificação.” Muito pelo contrario, tais mudanças são na realidade contrárias a tal<br />

descendência, ao reduzir ou eliminar um sistema preexistente de complexidade biológica.<br />

Estas mudanças, portanto, não servem como exemplo de um mecanismo genético para a<br />

aquisição “evolutiva” do vôo por parte de organismos não voadores, de fotossíntese por<br />

parte de organismos não fotossintetizadores etc.<br />

Resumindo:<br />

A análise dos fenômenos genéticos que causa a resistência das bactérias aos<br />

antibióticos nos mostra que eles não são congruentes com os fenômenos genéticos<br />

necessários para a evolução (definida como “descendência comum com modificação”). Em<br />

vez disto, a resistência que resulta da transferência horizontal de genes proporciona<br />

meramente um mecanismo para a transferência de genes de resistência previamente<br />

existentes. A transferência horizontal não proporciona um mecanismo para tais genes.<br />

Todos os exemplos conhecidos de aquisição de resistência aos antibióticos em<br />

conseqüência de mutações não se harmonizam com os requisitos genéticos exigidos no<br />

conceito darwinista de descendência comum com modificação.<br />

Mas, entende-se o jibóico interesse darwinista pela questão. É que, como disse um<br />

colega: “Quem não tem cão, caça com bactéria.”<br />

É isso!<br />

“Vide os experimentos de Miller...”<br />

- "Vide os experimentos de Miller... diz que isso é<br />

crença Iba... refute...”<br />

Esta frase, dita por um darwinista num desses<br />

banais debates de Internet, reflete o desejo da galerinha de<br />

Darwin em "criar condições favoráveis" para o mito da<br />

abiogênese. Abiogênese?<br />

- Não, biopoiese, diria outro mais animado!<br />

Sim, pois, embora o experimento de Miller tenha<br />

sido um verdadeiro fiasco científico, ele ainda é<br />

comemorado por muitos, principalmente darwinistas deslumbrados com o maravilhoso<br />

mundo de Darwin, como se fosse a orgástica descoberta do “ponto G da ciência.” Mas por<br />

trás dessa veneração abiogenética, há toda uma paixão secreta, já que oficialmente tenta-se<br />

separar a geração espontânea da teoria evolucionista. Todavia, todo darwinista<br />

comprometido com o materialismo filosófico nutre, ainda que latentemente, uma atração<br />

arrebatadora pela abiogênese. Se ele não declara isso a plenos pulmões é porque tal<br />

experiência revelou-se um jibóico delírio. Do contrário, júbilos se fariam ouvir internet<br />

afora. ((rs))<br />

Já havia discorrido acerca disso numa outra ocasião, mas penso ser relevante trazêlo<br />

à tona mais uma vez. Vejamos, pois, porque a experiência de Miller não merece crédito,<br />

e porque a crença da galerinha de Darwin nesse experimento não difere muito daquela<br />

expressada pelos fiéis da Santa Vó Rosa.<br />

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