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a ideia de ascendência comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral)<br />

muito convincente e não tenho nenhuma razão particular para pô-la cm dúvida."<br />

3 - "Defensores do design inteligente alegam que o design inteligente seja uma teoria<br />

científica, e buscam fundamentalmente redefinir a ciência para que a mesma aceite<br />

explicações sobrenaturais." Na verdade o Tedeísmo em nenhum momento deseja que a<br />

ciência inclua o "sobrenatural": "O dilema é que, enquanto um lado do elefante é<br />

etiquetado como planejamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus."<br />

Enfim, uma infinidade de mentiras poderia ser facilmente citadas apenas no verbete<br />

destacado. Infelizmente não estou com tempo suficiente para continuar no momento. Mas<br />

depois volto ao assunto. Até lá, aconselho a algum interessado que confronte as mentiras<br />

de Wikipédia com aquilo que dizem os defensores do Design Inteligente, como Michael<br />

Behe e seu livro "A Caixa Preta de Darwin", publicado pela Editora Zahar.<br />

É isso!<br />

Darwinismo: um desvio na direção da<br />

seita<br />

Li tempos atrás o interessante livro “O<br />

Darwinismo ou o Fim de um Mito”, do biólogo Rémy<br />

Chauvin, da Universidade de Sorbonne. “Nesta<br />

polêmica obra Chauvin dirige um ataque contra um<br />

mito. O seu ensaio tem por mérito a abertura de um<br />

debate que já há muito deveria ter-se iniciado.”<br />

Mito e debate ? Como assim?<br />

Bem. Para os “zeladores de Darwin” não há mitos, e os debates devem existir apenas<br />

internamente. O que “vem de fora”, isto é, as críticas aos dogmas estabelecidos “só podem<br />

ser cousa de fundamentalistas religiosos” e, portanto, não podem ser levadas muito a sério.<br />

Desta forma, fechando-se para o debate, negando dogmaticamente suas jibóicas crises e<br />

logrando para si o status da "teoria do tudo", o darwinismo, nas próprias palavras de<br />

Chauvin, realiza “Um desvio na direcção da seita”: “Evoquei atrás o espanto que tomou<br />

conta de mim quando testemunhei, pela primeira vez na minha vida, o desvio darwinista<br />

para a violência nas conversas, e mesmo para a injúria. Teremos de admitir que esta<br />

tendência vai generalizar-se, pelo menos em certos meios? Penso que sim, e poderá<br />

constatá-lo quem ler Dawkins ou Dennett (já Monod manifestava esta tendência); aliás,<br />

foi por isso que lhes conferi um tão grande destaque, para que os leitores se não habituem<br />

a considerar o darwinismo como uma teo-ria igual às outras. Ele é muito mais do que<br />

isso...<br />

Falava Dennett das «perigosas ideias de Darwin», que comparava com um ácido<br />

que corrói subtilmente todas as velhas fórmulas e todas as velhas crenças. Com efeito, foi<br />

nisso que o darwinismo se transformou (Darwin não ignorava que isso aconteceria) e<br />

Dennett alegra-se com esse facto, porque o seu ideal é o materialismo integral.<br />

[...]<br />

E, com efeito, eis a situação que «profetas» indiscretos como Monod, Dawkins e<br />

Dennett não consideraram seriamente: uma grande parte dos nossos concidadãos (e a<br />

quase totalidade daqueles que não têm cultura científica, isto é, a maioria, em<br />

consequência do fracasso do nosso sistema de ensino) tem medo, e por vezes horror à<br />

ciência; sobretudo por causa da bomba atômica e da poluição, mas o seu medo vai muito<br />

para além destes temores, afinal justificados: porque os perigos do átomo e da poluição<br />

resultam da ciência e do produtivismo industrial, que dela decorre directamente.<br />

Qualquer campanha anticientífica tem um eco imediato, que me assusta.<br />

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