Download - eBooksBrasil
Download - eBooksBrasil
Download - eBooksBrasil
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
movimentos e outras funções biológicas não são menos sofisticados do que câmeras de<br />
televisão e automóveis. Embora a ciência tenha feito enormes progressos na<br />
compreensão de como funciona a química da vida, a sofisticação e a complexidade dos<br />
sistemas biológicos no nível molecular paralisaram suas tentativas de explicar as origens<br />
dos mesmos.<br />
Não houve virtualmente tentativa alguma da ciência de explicar a origem de<br />
sistemas biomoleculares específicos, complexos, e muito menos qualquer progresso nesse<br />
sentido. Muitos cientistas afirmaram corajosamente que já têm tais explicações, ou que<br />
as terão mais cedo ou mais tarde, mas nenhum apoio para essas alegações pode ser<br />
encontrado na literatura científica. Mais importante ainda, há razões irresistíveis —<br />
baseadas na própria estrutura dos sistemas — para se pensar que uma explicação<br />
darwiniana dos mecanismos da vida será para sempre enganosa.” 339<br />
Finalizando:<br />
Mesmo diante de tais cenários, o que ainda intriga é o fato de que os neodarwinistas<br />
ainda se mantêm em sua dura cerviz presos aos dogmas do rígido gradualismo. Por quê?<br />
Bom. É sabido que, quando Darwin elaborou sua teoria, ele o fez antes por reais<br />
interesses de natureza filosófica. O gradualismo tornou-se, nesta concepção, como uma<br />
espécie de “martelo” que esmiuçaria os dogmas religiosos, mais precisamente o<br />
Criacionismo fixista bíblico. Lamentavelmente, às avessas, o mesmo gradualismo tornouse<br />
num dogma intocável, e que, ao longo dos anos, refinou-se ganhando o status de ciência,<br />
e ciência "pura", diga-se de passagem! ((rs))<br />
É isso!<br />
O darwinismo como doutrina<br />
esotérica<br />
Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso<br />
(obviamente alguém que já não se tenha embalado no<br />
misterioso canto da sereia de Darwin) que se propõe a<br />
analisar com alguma discrição o comportamento<br />
fanatizado de certa vertente darwinista, não terá a<br />
menor dificuldade em concluir que está lidando não<br />
com gente da ciência, mas com adeptos de uma verdadeira doutrina esotérica. Apenas os<br />
iniciados em “evolução”, isto é, aqueles a quem foi dado o raro privilégio de penetrar nos<br />
insondáveis mistérios da natureza, são capazes de conhecer e praticar a verdade em sua<br />
total plenitude.<br />
Dentre os muitos princípios que norteiam essa doutrina essencialmente cabalística,<br />
um deles refere-se à crença na origem da vida como resultado de mecanismos cegos e<br />
aleatórios a partir de uma sopa temperada por meras casualidades.<br />
Segundo os líderes místicos dessa seita, no início tudo se resumia num serzinho<br />
unicelular e invisível, o qual, aproveitando-se de “acúmulos de erros” (a que denominam<br />
de mutações) cresceu e desenvolveu-se até se transformar num elefante, num pé de<br />
bananeira e em Charles Darwin.<br />
Semelhantemente aos antigos sacerdotes da deusa Cibele, os “oráculos<br />
evolucionistas” encerram-se em seus templos sagrados, onde são tomados por experiências<br />
darwinísticas extremas. Os profanos não adentram seus invioláveis umbrais.<br />
Os ultradarwinistas, como são tecnicamente chamados, são tão cientistas quanto os<br />
antigos alquimistas, porém com a vantagem de serem mais milagreiros que estes. E, tal<br />
como na Alquimia, o ultradarwinismo também tem sua pedra filosofal, a que dão o<br />
carinhoso nome de Seleção Natural, uma força poderosa e mágica, que trabalha na calada<br />
do tempo a favor do mais forte e contra o menos apto.<br />
285