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PREFÁCIO<br />

No prefácio do livro “A Falácia Genética: A ideologia do DNA na imprensa”, Gildo<br />

Magalhães, professor de História da Ciência da Universidade de São Paulo, escreve: “Um<br />

bom exemplo de ideologia científica dominante é o darwinismo, certamente a mais<br />

conhecida das teorias evolutivas da vida. Nascida no seio do liberalismo econômico e na<br />

linhagem do empirismo britânico, a teoria darwinista é hoje amplamente ensinada como<br />

um paradigma, após as adaptações advindas dos crescentes conhecimentos da genética.<br />

Uma das aplicações atuais mais notórias dela é a sociobiologia, que mais recentemente<br />

vem cumprindo o papel antes desempenhado pelo chamado darwinismo social.” 1 Eis o<br />

objetivo deste livro: tratar o darwinismo, não como uma teoria científica, mas<br />

essencialmente como ideologia. Para isso, vali-me de uma série de artigos, críticas e<br />

citações, compilados de debates e publicações desde 2006, a maioria dos quais publicados<br />

em nosso blog Humor Darwinista 2 , todos abordando a temática evolutiva, em seus mais<br />

variados aspectos. São textos escritos num estilo simples e bem humorado, sem qualquer<br />

pretensão científica, porém, muito bem referenciados em cientistas e pensadores<br />

renomados, muitos dos quais oriundos do próprio darwinismo. Esperamos assim dar<br />

nossa ínfima contribuição a um debate desproporcional, no qual a unanimidade<br />

darwinista, o que envolve grande parte da mídia, tal qual nos antigos tempos do Flogístico,<br />

busca por todos os modos calar e desacreditar os que não se deixam guiar pela<br />

nomenclatura científica vigente, rotulando-os dos mais variados adjetivos, todos com<br />

conotações pejorativamente religiosas, ignorando que, como bem escreveu Rémy Chauvin,<br />

em "O Darwinismo ou o Fim do Mito": "não há apenas dois partidos, mas três: acreditar<br />

em Darwin, acreditar na criação sob a forma mais ingênua, ou o terceiro partido, o mais<br />

objetivo: confessar que se sabe demasiadamente pouco para se poder avançar uma<br />

conclusão, seja qual for... Esta última conclusão é a que tem a minha preferência, e não<br />

sou o único a aderir a ela." 3<br />

É isso!<br />

Iba Mendes.<br />

São Paulo, 15 de fevereiro de 2013<br />

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