16.04.2013 Views

Download - eBooksBrasil

Download - eBooksBrasil

Download - eBooksBrasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

14 - O cianeto de hidrogênio e a amônia não são usados na biossíntese do AMP. Mesmo<br />

que existissem na antiga Terra, e ainda que isso tivesse algo a ver com a origem da vida (o<br />

que é problemático por algumas outras razões), a síntese da adenina a partir de moléculas<br />

simples no frasco do químico não nos fornece informação nenhuma sobre como surgiu o<br />

caminho para fabricar a molécula na célula.<br />

15 - Na verdade, se dissolvêssemos em água (usando os nomes químicos formais) ribose-5fosfato,<br />

glutamina, ácido aspártico, glicina, n10-formil-THF, dióxido de carbono e pacotes<br />

de energia de ATP e GTP — todas as pequenas moléculas que são usadas pela célula para<br />

construir o AMP e as deixássemos em repouso por um longo tempo (digamos, mil ou um<br />

milhão de anos), não conseguiríamos qualquer AMP.<br />

RESUMO DA ÓPERA, OU MELHOR, DO DRAMA<br />

"Sapatos podem ser tudo de que necessitamos para ir de Milão a Roma, mas<br />

precisaremos de mais do que isso para ir de Roma à Sicília; vamos precisar de um barco.”<br />

Ademais, as probabilidades da formação da vida por geração espontânea são tão pequenas<br />

que exigem um ‘milagre’ abiogenético equivalente a um argumento teológico.<br />

É isso!<br />

Darwin estava errado<br />

"Têm-se representado algumas vezes sob a figura de uma<br />

grande árvore as afinidades de todos os seres da mesma classe, e<br />

creio que esta imagem é assaz justa sob muitas relações.<br />

Os ramos e os gomos representam as espécies existentes;<br />

os ramos produzidos durante os anos precedentes representam a<br />

longa sucessão das espécies extintas. A cada período de<br />

crescimento, todas as ramificações tendem a estender os ramos<br />

por toda a parte, a exceder e destruir as ramificações e os ramos<br />

circunvizinhos, da mesma forma que as espécies e os grupos de<br />

espécies têm, em todos os tempos, vencido outras espécies na<br />

grande luta pela existência.<br />

As bifurcações do tronco, divididas em grossos ramos, e estes em ramos menos<br />

grossos e mais numerosos, tinham outrora, quando a árvore era nova, apenas pequenas<br />

ramificações com rebentos; ora, esta relação entre os velhos rebentos e os novos no meio<br />

dos ramos ramificados representa bem a classificação de todas as espécies extintas e<br />

vivas em grupos subordinados a outros grupos.<br />

Sobre as numerosas ramificações que prosperavam quando a árvore era apenas<br />

um arbusto, duas ou três unicamente, transformadas hoje em grossos ramos, têm<br />

sobrevivido, e sustentam as ramificações subseqüentes; da mesma maneira, sobre as<br />

numerosas espécies que viviam durante os períodos geológicos afastados desde longo<br />

tempo, muito poucas deixaram descendentes vivos e modificados.<br />

Desde o primeiro crescimento da árvore, mais de um ramo deve ter perecido e<br />

caído; ora, estes ramos caídos, de grossura diferente, podem representar as ordens, as<br />

famílias e os gêneros inteiros, que não têm representantes vivos e que apenas<br />

conhecemos no estado fóssil.<br />

Da mesma forma que vemos de onde aonde sobre a árvore um ramo delicado,<br />

abandonado, que surgiu de qualquer bifurcação inferior, e, em conseqüência de felizes<br />

circunstâncias, está ainda vivo, e, atinge o cume da árvore, da mesma forma<br />

encontramos acidentalmente algum animal, como o ornitorrinco ou a lepidossercia, que,<br />

pelas suas afinidades, liga, sob quaisquer relações, duas grandes artérias da<br />

193

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!