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Segundo alguns cálculos, 10% dos animais criam regularmente híbridos por meio<br />

do cruzamento com outras espécies.” 196<br />

É isso!<br />

Uma questão de "lógica"<br />

Em seu interessante artigo “El evolucionismo y sus<br />

ramificações: ciencia y religión”, o professor de ética social da<br />

Universidade da Califórnia”, Juan A. Herrero Brasas, toca<br />

numa ferida há muito exposta no darwinismo: a extrema<br />

incapacidade de mecanismos cegos e aleatórios terem<br />

originado a sofisticação do organismo humano. Ele faz<br />

menção, por exemplo, da famosa especulação do astrônomo<br />

Arthur Edington. Em 1929 este cientista afirmou que, dado o<br />

tempo suficiente, um batalhão de chimpanzés teclando ao<br />

acaso acabariam escrevendo todas as obras existentes no museu britânico. Todavia,<br />

segundo Brasas, as diversas ramificações da matemática e a probabilística, valendo-se dos<br />

últimos avanços da informática, demonstraram o completo fracasso dessa predição,<br />

transformando a questão num enorme desafio para os evolucionistas.<br />

Um exemplo concreto, cita Brasas, refere-se à análise das probabilidades realizada<br />

por Michael Starbird, da Universidade de Texas, acerca da possibilidade de se construir a<br />

frase shakespeareiana to be or not to be a partir de uma combinação de 18 caracteres e<br />

espaços digitados ao acaso. De acordo com esta análise matemática, caso tivéssemos um<br />

bilhão de chimpanzés teclando uma vez por segundo, ao acaso, uma combinação de 18<br />

letras e espaços (os que ocupam a referida frase), desde o início do Universo, durante<br />

aproximadamente 13.700 milhões de anos, a probabilidade de que para o instante atual<br />

algumas dessas teclas, ao acaso, tenham originado to be or not to be é UMA entre um MIL<br />

MILHÕES. Em outras palavras, o aparecimento de tal frase ao acaso é infinitamente mais<br />

improvável do que ganhar a mais difícil das loterias comprando apenas um único bilhete.<br />

Portanto, imaginar que milhões de coincidências fortuitas, mutações e combinações<br />

de mutações ao acaso, durante milhões e milhões de anos, tenham dado origem à extrema<br />

sofisticação do organismo humano e todo o restante da natureza implica numa lógica nada<br />

diferente daquela em que uma princesa fez levantar o príncipe encantado com seu doce e<br />

molhado beijo.<br />

Mas tudo é questão de fé. E fé não se pesa ou se dimensiona: apenas se crer, e<br />

pronto!<br />

É isso!<br />

A "Seleção Intencional" de Darwin<br />

Citando o livro “What is darwinism?”, de<br />

Charles Hodge (Princeton, 1870), o cientista espanhol<br />

Emilio de Cervantes discorre (“La ambigüedad,<br />

característica fundamental en Darwin.Ejemplo:<br />

significado de la palabra Natural" 197 ) sobre o caráter<br />

ambíguo da Seleção Natural de Charles Darwin.<br />

195

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