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5. Como o comportamento altruístico, que implica sacrifício da sobrevivência e reprodução<br />

pessoal, seria transmitido pelos parentes próximos que não revelaram tal tendência<br />

comportamental, mas podem, pelo contrário, ser terrivelmente egoístas e gozadores frios?<br />

6. Levando em conta que o mecanismo de Seleção Natural tende a favorecer o indivíduo<br />

mais forte, mais esperto, mais inteligente e mais egoísta no sentido de preservação da<br />

própria vida e descendência, como explicar que a natureza crie heróis altruísticos mais<br />

prontos a se sacrificar pelos mais fracos? Como pode ser vantajoso, do ponto de vista da<br />

seleção natural, ajudar o rival, perdoar o inimigo, colocar o último em primeiro lugar e<br />

sacrificar a própria libido em benefício de um propósito religioso que ultrapassa o<br />

indivíduo? (PENNA, "Polemos", 2006).<br />

É isso!<br />

Mais uma da turminha "evo psy"<br />

"Estudo liga infidelidade masculina a QI mais<br />

baixo", noticiou o site da BBC 305 , enfatizando um<br />

estudo que associa a escassez de inteligência à<br />

infidelidade masculina: "Homens que traem as<br />

esposas e namoradas tendem a ter QI mais baixo e ser<br />

menos inteligentes, segundo um estudo publicado na<br />

revista especializada Social Psychology Quarterly."<br />

Só pelo título já foi possível vislumbrar o "dedo<br />

de Darwin" por trás. E não deu outra: "Kanazawa foi mais longe e disse que outra<br />

conclusão do estudo é que o comportamento "fiel" do homem mais inteligente seria um<br />

sinal da evolução da espécie. Sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da história<br />

evolucionária, os homens sempre foram “relativamente polígamos”, e que isso está<br />

mudando. Para Kanazawa, assumir uma relação de exclusividade sexual teria se tornado<br />

então uma “novidade evolucionária” e pessoas mais inteligentes estariam mais inclinadas a<br />

adotar novas práticas em termos evolucionários – ou seja, a se tornar “mais evoluídas.”<br />

Para o autor, isso se deve ao fato de pessoas mais inteligentes serem mais “abertas”<br />

a novas idéias e questionarem mais os dogmas.<br />

Mas segundo Kanazawa, a exclusividade sexual não significa maior QI entre as<br />

mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representaria<br />

uma evolução."<br />

O estudo é tão absurdo que ele, por si mesmo, se auto aniquila. Se já é complicado<br />

"medir a inteligência", imagine-se só medi-la à luz de eventos que supostamente<br />

aconteceram a milhões de anos ("Sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da<br />

história evolucionária, os homens sempre foram “relativamente polígamos”, e que isso está<br />

mudando"). Ademias, essa besteira de Q.I. também já há muito perdeu sua razão de ser<br />

(uma pessoa que sabe tocar violino não é nem um pouco mais inteligente do que um<br />

roceiro laçador de bois). É por essas e outras que o darwinismo cada vez mais se<br />

autodestrói. Sim, afinal, uma teoria que mete o bedelho em tudo quanto é buraco não pode<br />

ser levada muito a serio.<br />

Pobre Salomão, que dizem ter tido mil mulheres! ((rs))<br />

É isso!<br />

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