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"A teoria da evolução é científica, pode ser e foi provada por inúmeros<br />

cientistas usando métodos completamente independentes, e acrescenta<br />

imenso à ciência".<br />

Tenho aqui em mãos o livro "A Miséria do Historicismo", do filósofo da ciência Karl<br />

Popper. Este respeitado epistemólogo austríaco, toda vez que fez menção (em suas obras)<br />

da Teoria da Evolução, sempre lhe atribuiu apenas o status de um "enunciado histórico", a<br />

que bondosamente apelidou de "Programa Metafísico de Pesquisa". E se justificou da<br />

seguinte forma: “É metafísico por não ser suscetível de prova” ("Autobiografia Intelectual"<br />

201). Para Popper, portanto, a Teoria da Evolução tem o mesmo valor do tipo de enunciado:<br />

"Charles Darwin e Francis Galton possuíam um mesmo ancestral - ambos eram netos de<br />

uma dada pessoa.” 202<br />

Em relação à "contribuição" do darwinismo para a ciência, embora teve lá ele sua<br />

relevância (deu impulso à Biologia, por exemplo), em termos "práticos", isto é, no aspecto<br />

de "utilidade, serventia ou proveito", não apresentou nenhum benefício que tornasse<br />

melhor a vida das pessoas em geral (com exceção dos experts, que "vivem" do<br />

darwinismo). Muito pelo contrário, trouxe grandes calamidades. Haja vista, por exemplo, a<br />

aplicação das leis biológicas à sociedade, como àquelas defendidas por Galton, Spencer,<br />

Haeckel, Darwin e outros eugenistas. Lembrando que estas mesmas "leis" foram postas em<br />

práticas por Hitler, Stalin, Mao Tse Tung, os políticos americanos e defendidas inclusive<br />

por alguns conhecidos nomes tupiniquins, como Monteiro Lobato e Euclides da Cunha.<br />

"E não apenas para o estudo evolutivo de espécies ancestrais. O estudo da<br />

imunologia e do fabrico de vacinas e antibióticos está inteiramente ligado à<br />

evolução. Se não acredita, não devia tome antibióticos - entra num conflito<br />

de interesses".<br />

Como assim "estudo evolutivo de espécies ancestrais"? Ora, quantos destas<br />

"espécies" foram devidamente catalogados? Aliás, qual foi o método utilizado para<br />

"provar" a existência de cada uma dessas "espécies"? Em relação ao homem, por exemplo,<br />

como foi possível provar a existência de cada um de seus ancestrais extintos? E mais: qual<br />

teria sido o "elo" direto entre o primeiro "oceânico serzinho" e aquele que pela primeira vez<br />

ousou colocar suas "patinhas de fora"? ((rs))<br />

No que concerne à vacina, por exemplo, sabe-se que a primeira delas foi criada pelo<br />

britânico Edward Jenner, em 1798, quando Darwin sequer havia nascido. Ademais, nem<br />

mesmo nos banais Almanaques consta que Jenner se utilizou da "evolução" a fim de<br />

formular sua maravilhosa descoberta. O mesmo não fizeram Alexander Fleming<br />

(penicilina), Louis Pasteur (vacina anti-rábica), Albert Sabin (poliomielite) e tantos outros<br />

cientistas de verdade. Esses sim contribuíram em muito para melhorar o mundo. A única<br />

aplicação verdadeiramente "prática" do darwinismo deu-se na esfera social, como no caso<br />

do nazismo, que aplicou ao seu modo "o melhoramento das raças" seguindo critérios<br />

anteriormente expostos por Darwin em seu livro "A Origem do Homem e a Seleção<br />

Sexual".<br />

"Pelo contrário, explica detalhadamente de que forma surgem novas<br />

espécies. E podem ser postas em tubo de ensaio. E provadas. Nenhum<br />

biólogo (sério) da atualidade duvida que a evolução exista".<br />

Ora, como, afinal, surge uma espécie? Como se deu exatamente a transição dos<br />

invertebrados para vertebrados? De que maneira um cientista darwinista pode botar no<br />

tubo de ensaio a imensa galeria de ancestrais extintos, começando por aquele que primeiro<br />

"deu o pontapé inicial"? Como provar a ancestralidade comum num tubo de ensaio ou de<br />

que modo é possível testar a seleção natural por meio de retortas ou outros aparelhos<br />

utilizados nos modernos laboratórios?<br />

Não apenas um biólogo sério, mas, também, qualquer pessoa séria duvida da<br />

"evolução". A questão é: que "evolução"? Verdadeiramente "evolução", isto é, mudanças<br />

206

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