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2. Grupos de organismos, denominados populações e espécies, são formados pela divisão<br />

de populações ou espécies ancestrais; posteriormente, os grupos descendentes passam a<br />

modificar-se de forma independente;<br />

3. Numa perspectiva de longo prazo, a Evolução é a descendência, com modificações, de<br />

diferentes linhagens a partir de ancestrais comuns;<br />

4. Espécies inicialmente similares tornam-se cada vez mais diferentes, de modo que,<br />

decorrido o tempo suficiente, elas podem chegar a apresentar diferenças profundas.<br />

Quanto à assertiva 1, não há o que discutir sobre este ponto, uma vez que não<br />

existem dados para sustentar o fixismo das espécies desde o seu surgimento. Pode-se<br />

discutir a forma e o tempo necessários para a ocorrência das mudanças, porém, que elas<br />

ocorreram, isto realmente parece um fato mais do óbvio!<br />

Em relação à parte inicial da assertiva 2, entendendo-a como Descendência Comum<br />

Limitada (DCL), ou seja, o conjunto de mudanças morfológicas observadas no interior<br />

(intra-espécies) de um grupo de seres vivos da mesma espécie ao longo do tempo, não há<br />

também o que contestar quanto a isso. Os tentilhões são exemplares como demonstração<br />

da mudança por este viés. Ao que tudo indica, as mudanças observadas entre os seres vivos<br />

favorecem uma visão polifilética da vida, na qual muitas linhagens de animais ou plantas<br />

se desenvolveram separadamente, isto é, sem conexões genealógicas.<br />

Já as assertivas 3 e 4 apontam para o que se denomina de Ancestralidade Comum<br />

Universal, ou seja, a idéia de que todos os organismos estão relacionados por ascendência<br />

comum. Por estas assertivas, vírus, bactérias, plantas e todos os seres vivos estão<br />

relacionados entre si. A hipótese, embora tenha lá ampla aceitação no âmbito científico,<br />

carece ainda de provas factuais. Mudanças microevolutivas na freqüência dos genes não<br />

foram vistas como capazes de converter, por exemplo, um réptil em um mamífero ou de<br />

transformar um peixe num anfíbio etc. A aceitação desta tese só pode ser sustentada<br />

mediante um conjunto de esforços direcionados a um objetivo que extrapola a observação<br />

factual e à própria ciência, no seu sentido “prático”, ou seja, mensurado e medido. De<br />

resto, pairam as incertezas, ou as certezas, como queiram os darwinistas!<br />

É isso!<br />

É tudo um grande mistério!<br />

Segundo Richard Leakey (“A Origem da Espécie<br />

Humana”), três grandes revoluções marcaram a história<br />

da vida na Terra, a saber:<br />

1. “A primeira foi a origem da vida propriamente dita,<br />

em alguma época situada antes dos 3,5 bilhões de anos<br />

atrás. A vida, na forma de microorganismos, tornou-se<br />

urna força poderosa em um mundo onde anteriormente<br />

apenas a química e a física haviam operado”;<br />

2. “A segunda revolução foi a origem dos organismos multicelulares, há cerca de meio<br />

milhão de anos. A vida tornou-se complexa, as plantas e os animais em miríades de formas<br />

e tamanhos evoluíram e interagiram em ecossistemas férteis”;<br />

3. “A origem da consciência humana, em alguma época nos últimos 2,5 milhões de anos,<br />

foi o terceiro evento. A vida tornou-se ciente de si própria, e começou a transformar o<br />

mundo da natureza com seus objetivos próprios.”<br />

Antes, porém, confessa Leakey: “Embora não possamos ter certeza sobre o<br />

processo pelo o qual os seres humanos evoluíram, com certeza sabemos que ele envolveu<br />

a emergência do tipo de mundo mental que experimentamos hoje.” 245<br />

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