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EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 131/243
Onde p a e p b são as proporções de empresas com estrutura DP e RH,
respectivamente, que assinalaram aquela alternativa. Para cada comparação, calculase
o teste estatístico “z” de acordo com a fórmula:
pˆ
− pˆ
z =
+
p
a b
na nb
( − p0
)( )
0 1
n a n b
Onde,
pˆ
0
=
n
a
pˆ
n
a
a
+ n
+ n
b
b
pˆ
b
Dessa forma, se o coeficiente “z” for maior que 1,96 ou menor que –1,96, pode-se
dizer que há evidências de diferenças significativas entre os dois subgrupos A e B
ou C e D, analisados (Newbold, 1995). Para facilidade de visualização, os valores
do coeficiente z maiores que 1,96, que indicam diferenças significativas, estarão em
negrito nos quadros.
O segundo ponto diz respeito ao modelo de ARH, onde se procura investigar como
as empresas estão adotando as políticas e práticas recomendadas pela literatura, isto
é, se parcialmente ou se há tentativas de se adotá-la em sua totalidade. Para tanto,
foram utilizados as características do modelo, conforme apresentadas no Quadro 3.
A análise conjunta desses dois pontos remete à questão colocada por Legge (1995)
da legitimidade do discurso em torno da ARH, ou seja, se trata-se de uma
abordagem realmente diferente da anterior ou se mudou apenas o discurso, que
mascara mesmas práticas e, principalmente, uma mesma filosofia para a
administração de pessoas. Nesse sentido, a preocupação dessa análise não é
qualificar as práticas adotadas como boas ou ruins, mas apenas relacioná-las ao
modelo da ARH e às suas políticas e práticas, conforme encontradas na literatura, a
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002