resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...
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EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 169/243<br />
RH ideal: primeiro tem que estar muito próximo dos negócios da empresa. Ter uma interlocução<br />
muito grande com o centro de decisão da empresa como acontece em algumas empresas, onde a<br />
função RH acontece de uma maneira mais competitiva. Quando a empresa resolve lançar um<br />
novo produto, o RH está lá dentro, dando palpite a respeito de quais são os impactos disso para a<br />
empresa e para o produto mesmo; então, está muito próximo da estratégia de negócios da<br />
empresa. De outro lado, saber diferenciar os grupos ocupacionais com os quais você está<br />
lidando. Nós saímos da fase onde se geria pessoas de uma maneira muito mais homogênea e<br />
hoje a gente tem um atendimento diferenciado. Precisa saber quem são estes grupos e ter<br />
instrumentos de interlocução com estes grupos. E terceiro, acho que este é o principal desafio,<br />
que não depende só da gestão de RH e é uma coisa que se fala há muito tempo, que é fazer o<br />
gestão de linha assumir a gestão de RH. Agora estes 3 desafios só se resolvem se mudar a<br />
mentalidade do cara que está chamando de Recursos Humanos.<br />
Entrevista III<br />
Eu tenho uma visão de que a área de RH deve ter uma preocupação global, geral e estratégica<br />
com a gestão das pessoas nas organizações. Nesse sentido, diga-se que a área não deve ser uma<br />
área confinada lá, com uma pretensão muito técnica e muito limitada. Eu acho que ela devia<br />
estar um nível mais próximo do nível decisório e preocupada com questões gerais do<br />
desempenho, gestão das pessoas, envolvimento das pessoas, sei lá, uma área que pensasse o<br />
potencial humano da organização.<br />
Funções: eu vou dizer dois ou 3 eixos que eu acho são estruturadores básicos: o primeiro eixo,<br />
para mim, seria o eixo voltado para a questão do desempenho no sentido assim de como garantir<br />
um sistema de trabalho de alto desempenho, de desempenho satisfatório, e aí, eu acho que isso aí<br />
tem uma grande função e uma grande importância. Todas as ações clássicas na área do<br />
treinamento e de qualificação, eu acho que está área está fortemente impactada com esta questão<br />
de requalificação, de mudança no processo de trabalho, de repensar o perfil de profissionais,<br />
perfil de trabalhador. Então eu acho que um grande eixo continuará sendo sob novos moldes,<br />
sob novas perspectivas, esta preocupação de como gerar condições para um bom desempenho no<br />
trabalho. Eu acho que um segundo grande eixo pé de como ajudar a organização, a gestão e os<br />
gerentes, a lidar com as trocas dos indivíduos com a organização. O envolvimento com a<br />
organização, essa coisa mais subjetiva do vínculo que o trabalhador tem com a organização;<br />
como dar suporte para favorecer estilos gerenciais adequados e mais apropriados. Esta troca eu<br />
acho que é a coisa mais subjetiva da relação. Eu acho que com o desempenho, várias outras<br />
coisas clássicas da área de RH também vão, que vem a questão de como pensar a avaliação e<br />
esta coisa toda. E eu vejo um terceiro eixo e eu nem sei que rótulo eu vou a dar ele, mas que<br />
seria uma visão mais prospectiva do futuro em termos do elemento humano na organização. Ou<br />
seja, de um órgão que conseguisse pensar as suas necessidades e as necessidades de uma<br />
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002