28.12.2014 Views

resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...

resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...

resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 203/243<br />

8. “O RH ideal é aquele que consegue captar, desenvolver e criar condições para que as pessoas<br />

se sintam motivadas e felizes, captar as pessoas apropriadas à organização e que os gestores<br />

tenham condição de gerir. Captação e desenvolvimento inclusive de gestores. Essa é a grande<br />

função. Como isso é feito, é pouco relevante. Tem que ser criativo, o importante é que você<br />

tenha gente que tenha o perfil da empresa, que as pessoas sintam que ali vale a pena<br />

trabalhar, que ali é onde elas vão fazer uma carreira, que aquilo é parte delas, que aquilo é<br />

parte do processo vital delas.”<br />

9. “O RH ideal tem que ter uma função estratégica, uma atuação mais estratégica frente à<br />

empresa, um papel mais atuante junto à direção para mostrar a importância das atividades e<br />

quais são os resultados que uma boa política de RH pode exercer para a organização, é uma<br />

coisa que não acontece muito hoje. Em relação às práticas, acho que envolve uma série de<br />

questões. Envolve um trabalho mais flexível e que envolva a possibilidade do setor de RH<br />

trabalhar não só neste papel estratégico junto à direção, mas também de possibilitar um<br />

espaço de conversa, para todos os trabalhadores da organização. Para que possa existir uma<br />

conversa maior em relação à própria expectativa da organização e expectativa dos<br />

trabalhadores, dos conflitos e o papel de cada um neste processo de relação, que não deixa de<br />

ser um processo de relação entre pessoas, em última instância. Envolve uma qualificação,<br />

envolve um tipo de avaliação de desempenho muito mais contextualizado, muito mais<br />

globalizante do que tem hoje em dia, que contemple desenvolvimento organizacional, uma<br />

relação que vá no sentido de uma efetiva multifuncionalidade e politecnia dos trabalhadores<br />

para obter melhores resultados para as empresas.”<br />

10. “Em primeiro lugar, estar absolutamente sintonizado com o negócio, conhecer o negócio,<br />

estar sintonizado com ele, participar ativamente das estratégias, ocupar uma posição que<br />

efetivamente valorize as pessoas no processo de mudança organizacional e de alcance dos<br />

objetivos organizacionais. Se o RH não se posicionar assim, ele vai ficar à reboque, ele vai<br />

ficar reativo, ele vai ser apenas o executor de alguma coisa, quando, ao contrário, ele deveria<br />

ser um grande conhecedor, de qualquer política na empresa, da filosofia da empresa. Alguém<br />

que se pressupõe esteja sensível a estas questões humanas, nem é do ponto de vista da<br />

caridade cristã, não, mas do ponto de vista de como funcionam as pessoas, alguém que esteja<br />

atrelado a isso, certamente deverá ocupar um lugar também estratégico dentro da empresa.<br />

Por que o que vejo hoje é que uma empresa inteligente é uma empresa humanizada, tem que<br />

ser necessariamente uma empresa humanizada, na medida em que só as pessoas é que podem<br />

ser criativas, descobrir coisas, gerar conhecimento, tecnologia, etc. E como por causas das<br />

mudanças, do ritmo das mudanças, você precisa de pessoas dentro das empresas, então uma<br />

empresa inteligente é aquela que efetivamente valorize as pessoas. O RH precisa se colocar<br />

neste setor, não num papel reativo ou de executor, mas dentro de um posicionamento<br />

político, e essa é a coisa maior, é o posicionamento político de RH dentro da própria<br />

empresa.”<br />

R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!