resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...

EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 132/243
fim de se tentar identificar tendências na gestão das pessoas no contexto brasileiro.
Fisher (1998) defende que as práticas das organizações brasileiras vêm se
transformando mais rápida e profundamente após 1995 e os dados aqui colhidos
podem indicar como isso vem ocorrendo.
A análise dos resultados segue a estrutura do questionário e da apresentação dos
dados: em primeiro lugar são discutidos os resultados referentes às políticas e
práticas adotadas; em seguida, é analisada a visão dos entrevistados, ou seja, a
percepção que os responsáveis pela área de RH têm do grau de estruturação e de
investimento da empresa nas atividades e funções da área; por fim, é feita uma
discussão sobre as respostas às duas questões abertas do questionário.
1. AS POLÍTICAS E PRÁTICAS
Os resultados da pesquisa sugerem que as políticas e práticas adotadas pelas
empresas da região da Grande São Paulo são bastante heterogêneas, o que torna a
análise segmentada e não possibilita que conclusões definitivas sejam inferidas
quanto ao estado-da-arte da administração de pessoas. Ademais, conforme
mencionado anteriormente, a formulação do questionário e a condução das
entrevistas seguiram um modelo adotado para a realização de uma pesquisa cinco
anos antes o que, dado o elevado nível de atividade e transformação da área, em
termos de evolução de conceitos, políticas e práticas, revelou-se um instrumento de
avaliação apenas parcial da administração de pessoas como um todo.
Os resultados mostram que 61 empresas têm menos de 500 empregados, sendo que
33 (54%) adotam a nomenclatura de DP e 28 (46%) de RH. As demais 37 empresas
têm mais de 500 empregados, sendo que apenas 3 (8%) denominam a área como DP.
Se a denominação da área é um bom indicador do tipo de modelo adotado para o
gerenciamento de pessoas (o que se pretende verificar ao longo da discussão), então
os resultados sugerem que a ARH é mais freqüentemente encontrada entre as
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002